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Mulheres com menopausa precoce podem desenvolver osteoporose mais cedo?

Cuidados e Bem-estar
Saúde da Mulher

19 de outubro de 2023

A osteoporose é uma doença que se manifesta com muito mais frequência em mulheres do que em homens devido à redução hormonal (estrogênio) que ocorre com a menopausa. Portanto, as mulheres que têm menopausa precocemente correm risco de desenvolver os sintomas da osteoporose antes do esperado – por volta dos 60 anos de idade.   

Redução do estrogênio na menopausa compromete o metabolismo ósseo


As mulheres com menopausa precoce tendem a desenvolver osteoporose mais cedo, pois a doença está associada à fase pós-menopausa, devido ao predomínio da perda ou reabsorção sobre o ganho ou a formação do tecido ósseo. Portanto, medidas de prevenção devem ser iniciadas o quanto antes”, alerta o geriatra Ricardo Komatsu.
Com a queda – elevada, por sinal – do nível de estrogênio consequente da menopausa, a mulher passa a não mais contar com os benefícios do hormônio ao seu metabolismo ósseo. Vale destacar que o estrogênio favorece a absorção de cálcio pelo intestino e o aporte deste importante mineral aos ossos. Com isso, o processo de reabsorção óssea é acelerado, resultando em uma maior perda de massa óssea. 

Prevenção e tratamento contra osteoporose


Para evitar que a
menopausa seja sinônimo de grave risco de osteoporose, é importante que as mulheres neste estágio da vida busquem o quanto antes tratamento adequado de reposição hormonal e realizem exames periódicos para avaliar possíveis impactos na massa óssea junto a um especialista. Caso seja apontada alguma alteração, o profissional indicará medidas para controlar o problema. 
O tratamento indicado para controlar o quadro de osteoporose depende muito de medicamentos específicos, pois apenas estes são capazes de frear a progressão da perda de massa óssea que constitui a doença. É fundamental também adotar todo tipo de cuidado para evitar quedas, pois os ossos frágeis podem quebrar facilmente, comprometendo severamente a saúde do paciente e a continuidade do tratamento.  

Foto: Shutterstock

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