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    Artrose no joelho: entenda por que a cirurgia é uma opção muito arriscada

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    A artrose é uma doença crônica que atinge a cartilagem e as desgasta, deixando desprotegidas as articulações, estruturas essenciais para a movimentação do corpo. O problema pode surgir como consequência do envelhecimento natural do organismo, mas também por causa de traumas, da gota, da obesidade, do diabetes e do uso excessivo da articulação. Dores, inchaço, rigidez e rangidos são alguns dos sintomas.

    Cirurgia para tratamento de artrose pode causar infecções e coágulos

     

    Uma das formas de tratamento da artrose no joelho são os procedimentos cirúrgicos, consideradas arriscadas. “As cirurgias para artrose são o último recurso desse tratamento. São mais agressivas e mais indicadas para casos de artroses avançadas”, explica o ortopedista Mauricio Raffaelli.
    Existem dois tipos de procedimentos. Em um deles, o objetivo da operação é retirar as partes danificadas e colocar uma prótese de plástico ou de metal para substituir as articulações. A outra cirurgia é a de realinhamento dos ossos afetados, chamado de osteotomia, em que o objetivo é reduzir a dor e minimizar o impacto do peso do corpo na área.

    Próteses implantadas em cirurgia de artrose podem precisar ser substituídas

     

    A cirurgia normalmente é realizada em pacientes idosos que apresentam artrose em estágio mais avançado. Como em toda cirurgia de grande importância, também existem riscos cirúrgicos nesse procedimento, como o de infecções e formação de coágulos nas veias, além de complicações, como desgaste e soltura de componentes da prótese ao longo dos anos.
    De acordo com o médico, a melhor opção é iniciar o tratamento rapidamente para impedir que o caso se torne grave. “Podemos realizar infiltrações com ácido hialurônico e começar o tratamento com medicações protetoras de cartilagem, como glicosamina e condroitina.” O especialista cita ainda o uso de colágeno, além de manter o peso e evitar sobrecarregar os joelhos como forma de impedir a evolução da doença.

     

    Foto: Shutterstock

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