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    Qual a abordagem ideal de pais e médicos para lidar com a puberdade precoce?

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    A puberdade precoce é uma condição que afeta a criança não apenas no aspecto hormonal e físico, mas também psicológico e emocional. Sendo assim, é fundamental que os pais e profissionais envolvidos tenham bastante cuidado para conduzir todo o processo, desde o diagnóstico até o final do tratamento. Essa abordagem é fundamental até mesmo para melhorar o engajamento da criança com o tratamento.  

    Principais abordagens para lidar com a puberdade precoce


    “Em primeiro lugar, é muito importante que os médicos e pais conversem bastante com a criança, deixando claro para ela que a
    puberdade não é algo ruim, mas sim algo que tem hora certa para acontecer. Além disso, deve-se explicar que o tratamento tem um período determinado, que uma hora vai acabar”, explica a endocrinologista pediatra Fernanda André.
    Vale destacar que o tratamento da puberdade precoce é, em muitos casos, hormonal, com duração até a idade correspondente à puberdade propriamente dita (dos oito aos 13 anos, nas meninas, e dos nove aos 14 anos, nos meninos). De acordo com informações veiculadas no portal da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a puberdade precoce se manifesta antes dos oito anos de idade, nas meninas, e antes dos nove anos, nos meninos. 

    Formas de tratamento


    “Além da parte de conversar e explicar tudo para a criança sobre o problema e como funciona o tratamento, é importante buscar formas de amenizar o incômodo das aplicações. Isso pode ser feito com a atuação de profissionais experientes para realizar esse tipo de aplicação e uso de pomadas anestésicas no local antes da aplicação”, informa a profissional.

    Ainda segundo informações da SBP, o tratamento adotado depende da causa da puberdade precoce. Sendo assim, existem outros tipos de tratamento. Independentemente de qual for adotado, é essencial que não se fechem portas para profissionais de outras áreas, como a psicologia. “Devemos estar sempre atentos para o caso da criança precisar de apoio psicológico no processo de aceitação do tratamento”, afirma a médica.

     

    Dados da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP):
    https://www.sbp.com.br/especiais/pediatria-para-familias/desenvolvimento/puberdade-precoce/

     

    Foto: Shutterstock

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