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    Como os pais podem proteger as crianças de surtos de novos agentes infecciosos, como o coronavírus?

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    No fim de dezembro de 2019, um novo coronavírus foi descoberto na China. Este agente integra um grupo de vírus que causa doenças graves, principalmente infecções respiratórias. Segundo o Ministério da Saúde, ao longo da vida, a maioria das pessoas se infecta com as variações comuns do coronavírus, mas as crianças pequenas são mais vulneráveis e formam um importante grupo de risco. Veja como proteger seus filhos desse e de outros micro-organismos!

    Lavar as mãos é fundamental para evitar infecção do novo coronavírus


    De acordo com a imunologista Anete Grumach,
    a melhor forma de evitar esses agentes infecciosos é garantir que os pequenos tenham uma higiene adequada. “Manter uma higiene pessoal adequada, lavar as mãos e evitar ambientes fechados, com aglomeração e sem ventilação, representam boas formas de evitar doenças infecciosas em geral”, cita a especialista. 
    Essas medidas valem tanto para o novo coronavírus quanto para outras infecções que se tornaram motivo de temor ao redor do planeta. É o caso da gripe suína, causada pelo vírus H1N1, que provocou mortes em vários estados do país em 2009, da gripe aviária, em 2003, e do sarampo, que voltou a preocupar as autoridades brasileiras recentemente. 

    Higiene em excesso pode prejudicar em vez de ajudar?


    Ao combater doenças infecciosas, a higiene pessoal é importante, mas vale lembrar que
    a assepsia em excesso pode causar um desequilíbrio no corpo. “A exposição a germes já em fase precoce pode auxiliar no desenvolvimento de um microbioma adequado. O microbioma é a resultante de nossos genes com os de micro-organismos que mantêm o nosso equilíbrio. Assim, o excesso de higiene e assepsia não é a forma de evitar ou proteger a imunidade dos pequenos”, explica a médica.
    Dra. Anete enfatiza também que os medicamentos para combater esses micróbios causadores de doenças, quando disponíveis, devem ser usados com cautela, sempre com acompanhamento médico. “Quando usamos medicamentos em excesso para destruir alguns agentes infecciosos no intestino, por exemplo, podemos destruir aqueles que nos ajudam a manter um equilíbrio”, alerta a profissional. 

    Sedentarismo e alimentação ruim são fatores de risco


    Diversos estudos comprovam uma relação direta entre o
    estilo de vida e o fortalecimento do sistema imunológico. Além de uma boa higiene, é recomendado que as crianças mantenham uma prática regular de atividades físicas e uma alimentação balanceada, evitando o consumo de produtos industrializados e alimentos ricos em açúcar e priorizando os alimentos ricos em vitaminas e minerais, nutrientes fundamentais para a imunidade do corpo.

    Dados do Ministério da Saúde:
    https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/coronavirus

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