search
    Título

    De que forma o tabagismo causa a DPOC?

    Uncategorized

    Por

    As estimativas apontam que cerca de 8 milhões de brasileiros são portadores da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Embora esta condição também tenha fatores genéticos, ocupacionais e ambientais envolvidos, 80% dos casos são causados pelo cigarro, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). De que forma o tabagismo causa a DPOC? Descubra!

    Tabagismo causa danos aos pulmões e diminui o fluxo de ar

     

    “A inalação da fumaça do cigarro gera inflamação nos pulmões. Essa inflamação crônica leva à destruição do parênquima pulmonar e prejudica os mecanismos de reparo e de defesa do organismo. Essas alterações provocam aprisionamento de ar e limitação progressiva do fluxo de ar”, explica a pneumologista Renata Viana.
    Segundo a médica, outras formas de fumar, como cachimbos, charutos e narguilés, são tão arriscados quanto o cigarro. “Qualquer forma de tabaco é fator de risco para a DPOC. Não existe forma de fumaça ou vapor segura para o pulmão”, alerta a especialista.

    DPOC afeta pulmões e brônquios

     

    A DPOC costuma se manifestar em dois quadros clínicos: enfisema pulmonar e bronquite crônica. Nos casos de enfisema pulmonar, a destruição das paredes dos alvéolos impede que as trocas gasosas ocorram de forma saudável, provocando falta de ar. Já nos casos de bronquite crônica, há uma inflamação dos brônquios, que gera uma produção excessiva de muco e obstrui as vias aéreas. 
    Além da falta de ar, outros sintomas comuns da DPOC são tosse, chiado no peito e cansaço. No entanto, em muitos casos, a doença se mantém silenciosa por anos e, quando surgem os primeiros sinais, o pulmão já pode estar bastante comprometido. Por isso, parar de fumar o quanto antes é a melhor forma de impedir o desenvolvimento e o avanço da condição. 
    O tratamento da DPOC tem como objetivo reduzir os sintomas, especialmente a falta de ar, e melhorar a qualidade de vida do paciente, diminuindo as crises. “Entre as medidas medicamentosas estão o uso de broncodilatadores, corticosteroides inalatórios, anti-inflamatórios e antibióticos e a oxigenoterapia”, cita Dra. Renata.

     

    Dados Organização Pan-Americana de Saúde: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=581:doencas-respiratorias-cronicas&Itemid=463
    Dados da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT): https://sbpt.org.br/portal/dia-mundial-dpoc-2018/

    Newsletter
    Compartilhe

    Posts relacionados

    Converse com um dos nossos atendentes