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    Como a ansiedade pode prejudicar a relação com amigos?

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    A ansiedade é normal, todas as pessoas sentem ao longo da vida, seja antes de fazer uma prova, antes de encontrar uma pessoa querida ou de falar em público. No entanto, em alguns casos, a ansiedade pode tomar proporções exageradas e acabar atrapalhando a rotina e até prejudicando amizades.

    Ansiedade pode fazer amigos se afastarem


    “A ansiedade pode prejudicar a relação com os amigos. A ansiedade tende a deixar a pessoa mais irritada e socialmente reclusa, passando a evitar qualquer situação que possa vir a agravar seu estado ansioso, como dirigir, viajar, frequentar lugares fechados e com multidões”, afirma a psiquiatra Mônica Melo.

    Em um mundo cada vez mais conectado à internet, a ansiedade também pode fazer com que uma pessoa comece a cobrar seus amigos por respostas quase imediatas e a ficar sempre no celular, checando as publicações de conhecidos e esperando por mensagens, o que também pode estremecer a relação de amizade.

    Pode ser difícil perceber que você está passando por essa situação, mas existem alguns sinais e sintomas que podem indicar um problema, como a desatenção. “O indivíduo pode ter queixas físicas, como dor no peito, palpitação, formigamento e sintomas gastrointestinais, mesmo que tenham sido excluídas causas clínicas para tais sintomas”, diz a psiquiatra Paula Alves.

    Procurar ajuda é fundamental para superar a ansiedade exagerada


    Caso você perceba mudanças persistentes no seu padrão de comportamento e isto esteja prejudicando os diversos âmbitos de sua vida, é importante conversar com os amigos e familiares próximos e explicar a situação. Já se for um amigo que está demonstrando
    sinais de ansiedade, chame-o para uma conversa.

    “Muitas pessoas ainda se mostram muito resistentes em procurar ajuda profissional e entram num processo de negação do adoecimento. Uma forma de facilitar essa aceitação é ir tentando pontuar assertivamente tais mudanças, deixar-se à disposição para ajudá-lo no que você puder ajudar e utilizar-se de livros, filmes ou depoimentos que abordam o assunto”, aconselha Mônica.

    Foto: Shutterstock

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