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    Angioplastia: O que é? Uma médica explica como é o procedimento

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    Você já ouviu falar na angioplastia? Trata-se de um procedimento não cirúrgico realizado pela primeira vez na década de 1970. Seu objetivo é restaurar o fluxo sanguíneo dificultado pela presença de placas de gordura no sistema circulatório, por meio da desobstrução das artérias coronárias, responsáveis pelo transporte de oxigênio ao coração.

    O que é angioplastia?


    O procedimento utiliza cateteres que levam balões ou stents até o vaso lesionado. Lá, essas estruturas aumentam a passagem de sangue e estabilizam a abertura feita, respectivamente. “Usa-se apenas anestesia local e geralmente a punção é feita na virilha ou no braço do paciente, mantendo-o acordado”, explica a cardiologista Bruna Baptistini.

    A angioplastia, que é considerada eficiente, é indicada principalmente para pacientes que sentem dor no peito, para aqueles que já sofreram um infarto agudo e que apresentam evidências de isquemia no coração. “Também é recomendada para pacientes com doenças sistêmicas graves e que têm acometimento de várias artérias coronárias e para quem tem um elevado risco cirúrgico ou fatores que limitam o tempo de sobrevida, como portadores de alguns tipos de câncer”, acrescenta a profissional.
    Depois que a intervenção é realizada, o paciente é orientado a ficar em repouso absoluto no leito por 12 horas com a perna esticada, no caso da angioplastia realizada na artéria femoral. “Os cuidados incluem um rigoroso acompanhamento feito por um cardiologista, principalmente nos seis primeiros meses depois da procedimento, período em que há chance de nova obstrução”, afirma a médica. O tratamento da hipertensão não costuma sofrer alterações.

    Complicações da angioplastia são raras


    Entretanto, há algumas contraindicações relativas, semelhantes às do cateterismo. Entre elas estão pessoas com risco de sangramentos excessivos ou obstrução do vaso tratado, portadores da doença difusa das artérias coronárias e problemas relacionados à coagulação sanguínea.

    De acordo com Bruna, também há pequeno risco de complicações que vão desde alergia a substâncias ministradas durante o procedimento até AVCs, infartos, arritmia cardíaca, insuficiência renal e oclusão da artéria.
    Foto: Shutterstock

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