A calvície é uma doença muito influenciada pela herança genética, o que significa que ter parentes próximos calvos aumenta bastante suas chances de desenvolver o problema. Contudo, este é apenas um dos fatores de risco para a calvície – apesar de ser o principal. A explicação para a manifestação do quadro é mais complexa do que isso.
Sendo assim, é possível um indivíduo se tornar calvo mesmo que seus parentes mais próximos (pai, tios, avôs) não tenham esse tipo específico de queda capilar. “Quem não possui parentes próximos calvos pode ter calvície pois esta é uma condição genética cuja herança não é simples. Depende de vários genes, muitos dos quais não foram descobertos”, explica a dermatologista Karina Lopes.
Outros fatores de risco que propiciam o desenvolvimento da calvície
Ainda segundo a especialista, esses genes podem se expressar de maneira distinta em pessoas diferentes, mesmo que sejam parentes. “Além disso, outros fatores que não os genéticos contribuem para a progressão mais rápida da calvície em alguns indivíduos”, afirma a dermatologista.
Além da questão genética, fatores externos também podem contribuir para intensificar a queda capilar em indivíduos com tendência à condição. Excesso de oleosidade, dermatite seborreica (caspa) e carência de nutrientes importantes como biotina, selênio, zinco e ferro são alguns exemplos de fatores externos que podem acentuar um quadro de calvície.
Tratamento e prevenção contra queda excessiva de cabelo
Portanto, o tratamento e prevenção do problema começam com cuidados em relação a esses fatores de risco controláveis – consumir em quantidade adequada os nutrientes citados, evitar oleosidade no couro cabeludo e combater a caspa. Também é crucial o tratamento medicamentoso, que possui substâncias capazes de atuar no organismo e frear o avanço da calvície e estimular o crescimento dos fios nas áreas já comprometidas.
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