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Quanto tempo de repouso é recomendado para a recuperação de um infarto?

Cardiovascular
Coração

Logo após um infarto é recomendado que o paciente fique um tempo de repouso para não sobrecarregar o músculo que foi recentemente acometido. A duração desse repouso varia de acordo com o caso: quando o infarto gera problemas mais sérios, a tendência é que o tempo de repouso seja maior do que nos casos em que as repercussões foram menores.

Repouso deve ser feito pelo risco de arritmias e aumento da área que sofreu o infarto

“O tempo de repouso depende do infarto e do tipo de tratamento que foi realizado. Tratamento com remédios tem tempo de recuperação diferente de uma cirurgia cardíaca, por exemplo. Avalia-se se houve alguma complicação do infarto, como diminuição da força do coração, arritmias entre outros”, explica a cardiologista Caroline Nagano.
Segundo a Dra. Ana Catarina Periotto, também cardiologista, o tempo total de recuperação poderia ser estimado, em média, em 30 dias, mas depende do grau de sequela. “O repouso absoluto é indicado de 3 a 5 dias após o infarto, devido ao risco de arritmias e aumento da área infartada. Após a fase crítica nos primeiros dias do infarto, é recomendada reabilitação cardíaca com fisioterapia e exercícios”, afirma a médica.

Repouso deve ser breve pois sedentarismo é fator de risco para novo infarto

Esse repouso que é exigido na maioria das vezes se dá pelo tipo de tratamento que aconteceu. Nas cirurgias cardíacas, por exemplo, a recuperação é gradual, por conta do corte cirúrgico, assim como pelo implante de stent. Independente do tempo de repouso, é essencial iniciar, assim que possível, atividades físicas, pois o sedentarismo poderá levar a um novo infarto.
“O repouso absoluto deve ser breve. O melhor é que o paciente comece a andar o quanto antes, de preferência dentro do hospital ainda, e logo depois com novos exercícios leves”, afirma Caroline. “Após o tratamento da fase inicial, é imprescindível que o paciente faça reabilitação e atividades físicas guiadas para evitar o sedentarismo, que é um fator de risco para novos infartos”, alerta Ana Catarina.  
Foto: Shutterstock

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