Mesmo depois de uma longa tarde de sol na praia ou na beira da piscina, é difícil ver a pele negra com aparência avermelhada ou queimada, graças à proteção natural que possui contra os raios ultravioletas. “A pele negra é mais resistente aos raios ultravioleta por fabricar mais melanina, o que a protege dos efeitos nocivos da radiação solar”, afirma a dermatologista Ana Lucia Recio.
Pele negra também precisa de protetor solar
De acordo com a médica, a pele negra também tem a vantagem de estar mais protegida contra os efeitos da radiação infravermelha e da luz visível, que é toda luz vista pelo olho humano, como a emitida pelas lâmpadas. No entanto, isso não significa que pessoas negras podem dispensar o uso diário do filtro solar.
O protetor solar deve ser aplicado todos os dias antes de sair de casa e reaplicado várias vezes ao longo do dia. A dermatologista recomenda o uso de filtros com fator de proteção 20, pelo menos. Formas físicas de proteção, como bonés e chapéus, também são importantes e devem servir como aliadas.
Melanina favorece o surgimento de manchas na pele negra
Segundo Ana Lucia, outros motivos para não esquecer o uso do protetor solar são o fotoenvelhecimento e as manchas que podem surgir na pele. Vale destacar que a grande quantidade de melanina e o tipo desse pigmento presente na pele negra, que é mais castanho, a torna mais suscetível a manchas. O filtro solar ajuda a evitar o problema.
No entanto, antes de escolher um protetor solar, é importante consultar um dermatologista para verificar qual produto é mais adequado para o seu tipo de pele. Além das manchas, a pele negra é mais sujeita à oleosidade, que pode obstruir os poros. Apostar em um filtro em gel ou sérum é a melhor opção para lidar com essa característica.
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