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Quando devemos nos preocupar com a queda de cabelo?

Cabelo

Por Dra. Karina Lopes

19 de outubro de 2023

A queda de cabelo em si é um processo natural que acontece com todas as pessoas, tendo em vista que diariamente inúmeros fios caem do couro cabeludo. A queda será considerada preocupante quando alguma condição específica provocar a fragilização e queda dos fios sem reposição, tornando o cabelo ralo ou gerando pontos com ausência de fios, como na calvície.  

Queda de cabelo deve ser avaliada de acordo com a causa


“As causas de queda capilar são diversas e podem variar significativamente quanto ao prognóstico (evolução), opções de tratamento e resposta ao tratamento. Por isso, deve-se sempre buscar aconselhamento profissional adequado logo no início do quadro a fim de definir qual o
motivo da sua queda capilar e quais são as recomendações específicas para o seu caso”, orienta a dermatologista Karina Lopes.
Os fatores que contribuem para a queda de cabelo podem variar desde alteração do ciclo capilar com resolução espontânea, até doenças do couro cabeludo capazes de gerar cicatriz e perda irreversível de cabelos. Diante disso, a principal preocupação que deve-se ter em mente é identificar a causa e buscar o diagnóstico correto. “Somente após avaliação especializada seremos capazes de identificar os casos que necessitem de tratamentos precoces e específico, qualquer que seja a idade do paciente”.

Preocupação com a calvície pode começar cedo


Em relação à calvície, especificamente, que acomete grande parte dos homens, sabe-se que o acometimento pode surgir cedo, logo na juventude, então a
preocupação com a queda de cabelo pode surgir em fases variadas. Independentemente de quando se inicia o quadro, quanto mais precoce for instituído o tratamento, maior será o seu impacto em reduzir a progressão da queda.
“Atualmente dispomos de uma ampla gama de tratamentos para a calvície masculina, e  mesmo pacientes após os 30 anos podem ter grandes benefícios. É importante salientar, no entanto, que os tratamentos da calvície devem ser mantidos a longo prazo e sempre com o acompanhamento de um dermatologista capacitado para tal seguimento”.  
Dra. Karina Lopes é médica formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), graduada em dermatologia pela  Universidade de São Paulo (USP) e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). CRM: 157665
Foto: Shutterstock

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