Osteoporose significa ossos porosos. É uma doença que se caracteriza pelo desequilíbrio no processo de renovação dos ossos, há um aumento na absorção de células velhas e uma diminuição na formação de novas. Isso causa uma alteração na estrutura do tecido ósseo, que fica mais frágil e suscetível a fraturas.
A osteoporose também pode decorrer de outras doenças, nesse caso ela é chamada de osteoporose secundária. Portanto, o acompanhamento com um médico especialista torna-se indispensável para identificar as causas e o melhor tratamento para cada caso. “O médico atua no rastreamento e diagnóstico da osteoporose, na instituição de tratamento adequado, na investigação de possíveis complicações, além de incentivar mudanças do estilo de vida. Reumatologistas, endocrinologistas, ginecologistas, fisiatras, geriatras e ortopedistas são alguns especialistas que estudam e tratam a doença”, aponta a geriatra Aline Ferreira.
Como identificar a doença?
A densitometria óssea é o principal forma de identificar a osteoporose. Trata-se de um exame de imagem que emite feixes de raio X, que são capazes de identificar a densidade óssea a partir da quantidade de cálcio presente na área medida. É um exame indolor e totalmente seguro, já que o nível de radiação é baixo e o paciente fica exposto apenas por poucos minutos.
Prevenção e tratamento da osteoporose
Segundo especialistas, é ideal a prevenção já na infância, fase em que os ossos estão em formação e acumulando massa óssea. Dessa forma, os ossos adquirem uma boa reserva de cálcio, o que diminui os riscos durante o envelhecimento, quando começa o processo de perdas e desgaste do esqueleto. Além do cálcio, que deve ser obtido por meio da alimentação ou suplementação, dependendo do caso, a vitamina D é fundamental nesse contexto, e pode ser obtida pela alimentação e pela exposição ao sol, uma etapa crucial na metabolização desse nutriente.
Outros hábitos podem ser incorporados para prevenir e ajudar no tratamento, como por exemplo praticar exercícios, parar de fumar e consumir álcool em excesso. Vale lembrar que essas medidas não substituem o tratamento com medicamentos, que é crucial para conter o avanço dos sintomas e a degradação dos ossos.
Foto: Shutterstock