A osteoporose é uma doença de caráter hereditário. Isso significa que se na sua família há histórico de parentes com a doença, suas chances de desenvolver o mesmo problema são aumentadas. Ainda que outros fatores também sejam determinantes para o desenvolvimento da doença, a genética, por si só, já predispõe o paciente a um nível maior de risco.
“Existem evidências de padrão hereditário na osteoporose. Indivíduos com predisposição genética, principalmente que estejam expostos também aos fatores de risco adquiridos, podem apresentar manifestação mais precoce da doença”, informa o ortopedista Guilherme Falótico.
Casos de osteoporose na família exigem que indivíduo monitore mais a saúde óssea
Segundo o especialista, quando se tem parentes com osteoporose, o paciente deve buscar ter acompanhamento médico regular, por conta do risco aumentado da doença surgir cedo. Em estágios iniciais o quadro não apresenta sintomas. “Não é raro o paciente descobrir o problema no momento de uma fratura, por exemplo”.
Para descobrir se de fato existe um quadro de osteoporose em desenvolvimento, o paciente deve realizar a densitometria óssea, que é o principal exame para medir o nível de massa óssea de um indivíduo. Vale ressaltar ainda que nem sempre uma pessoa terá o mesmo nível de comprometimento dos ossos dos antepassados com osteoporose. A herança genética aumenta as chances do desenvolvimento da doença, mas não garante que a gravidade será igual.
Fatores de risco da osteoporose
Outros fatores relevantes podem se somar à questão genética para montar um quadro de osteoporose. Uma alimentação ruim, pobre em nutrientes importantes para os ossos (cálcio, principalmente), e sedentarismo são exemplos que merecem destaque. “Baixa ingestão de alimentos ricos em cálcio, pouca exposição solar, tabagismo, etilismo e uso contínuo de corticóides são fatores que também aumentam o risco de osteoporose”, completa Falótico.
Foto: Shutterstock