O leite materno, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), deve ser o único alimento dos bebês até os seis meses de vida. A partir daí, o aleitamento materno deve ser feito de complementar, pelo menos até os 2 anos de vida da criança. A amamentação é fundamental para o desenvolvimento infantil, ajudando, por exemplo, a fortalecer a imunidade dos pequenos.
Amamentação supre falta de preparo do sistema imunológico dos bebês
“O leite humano oferece praticamente todas as proteínas, açúcares, gorduras e água que seu bebê necessita para ser saudável no início da vida e também contém muitas substâncias que beneficiam o sistema imunológico, apresentando anticorpos ao organismo do bebê e também citocinas e enzimas”, afirma a alergista e imunologista Brianna Nicoletti.
Todas essas substâncias protegem o bebê de uma grande variedade de doenças e infecções não só enquanto ele está mamando, mas em alguns casos, por algum tempo depois de ter desmamado. “Isso é importante porque até os 2 anos, o sistema imunológico da criança ainda está em desenvolvimento, começando a sua própria produção de anticorpos”, informa a médica.
Leite materno ajuda a evitar alergias e doenças
Dra. Brianna lembra também que, nos primeiros dias de vida do bebê, por imaturidade imunológica e até das mucosas gastrointestinais, há uma maior chance de reações alérgicas. A amamentação irá apresentar ao sistema imunológico dos pequenos uma série de alérgenos, evitando que a criança desenvolva alergias, principalmente alimentares.
De acordo com o Ministério da Saúde, o aleitamento materno ajuda a promover uma maior produtividade na vida adulta, reduz o risco da criança ter diabetes e ainda diminui as chances da mãe desenvolver câncer de mama. Importante destacar ainda que a amamentação ajuda no desenvolvimento emocional e cognitivo do bebê.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS): https://www.who.int/topics/breastfeeding/en/
Dados do Ministério da Saúde: http://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/amamentacao/
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