Da infância até a fase adulta. O diabetes não faz distinção e atinge pessoas de qualquer faixa etária. A doença é resultado, dependendo do caso, da pouca produção do hormônio insulina ou da resistência das células do corpo à sua ação. O problema requer o acompanhamento constante das taxas de glicose no sangue, por causa das complicações que podem aparecer.
Os sintomas do diabetes
Os pais de filhos pequenos devem ficar atentos para notarem alguns sinais que indicam a presença do diabetes. “Existem sintomas clássicos da doença, como o excesso de vezes em que a criança passa a urinar, o aumento da sede e da fome, acompanhados de emagrecimento e cansaço”, afirma a endocrinologista Mariana Guerra. A médica complementa que o quadro do paciente pode evoluir em poucos dias.
Os sintomas surgem devido à falta de insulina nas células e ao excesso desse hormônio na corrente sanguínea. No diabetes tipo 2, podem até existir grandes quantidades, mas a insulina não consegue agir. Esse tipo demora mais para se instalar no corpo e, por isso, não costuma apresentar sintomas nos primeiros anos. No entanto, é o diabetes tipo 1 o mais comum em crianças e adolescentes.
O tratamento nos dois tipos do diabetes
O diagnóstico precoce permite evitar algumas complicações da doença. “O tratamento dos diabéticos tipo 1 é a aplicação de insulina, associado a monitorização diária da glicose e cuidados com alimentação e atividade física”, explica Dra. Mariana. Não é preciso cortar os açúcares e carboidratos da dieta das crianças, mas sim, reduzi-los e mantê-los sob controle.
Já os portadores de diabetes tipo 2, além da existência comum de história da doença na família, têm a obesidade como fator central e devem focar em mudanças do estilo de vida, segundo a profissional. Esses pacientes podem ser tratados com drogas orais ou insulinoterapia, dependendo do comportamento da doença.
Dra. Mariana Guerra é endocrinologista, formada pela Escola de Medicina da Santa Casa de Misericórdia de Vitória e atua em Vitória (ES). CRM-ES: 7019
