Qualquer doença precisa ser levada a sério pelo paciente e o tratamento deve ser seguido conforme as indicações médicas, especialmente por causa das complicações capazes de afetar o corpo. No caso do diabetes, se as taxas de glicemia não forem mantidas em níveis saudáveis, o paciente corre o risco de desenvolver complicações importantes como o pé diabético e comprometimento dos rins, nervos periféricos e olhos.
Diabetes sob controle
O tratamento para o diabetes envolve uma série de medidas que o paciente deve adotar. “O tratamento é baseado em alimentação regrada, atividade física e medicação, sempre lembrando que as atitudes em relação à mudança de estilo de vida dependem muito do paciente e temos que incentivá-lo”, explica a endocrinologista Mariana Guerra.
A atuação dos medicamentos varia de acordo com a classe escolhida. “Temos medicações que estimulam a liberação de insulina, remédios que melhoram a resistência ao funcionamento desse hormônio, os que eliminam açúcar pela urina e aqueles que retardam a absorção do açúcar ingerido”, exemplifica a médica. No entanto, há um objetivo comum: atingir níveis controlados de glicose no sangue e, assim, evitar complicações da doença.
Como funcionam os remédios para diabetes?
Como forma de tratamento, há ainda a aplicação de insulina por meio de injeções. A insulina é produzida pelo pâncreas, mas nos pacientes de diabetes tipo 1, sua fabricação é inexistente. Já nos portadores do tipo 2, as células do corpo se mostram resistentes à atuação da insulina.
O uso de medicação é indicado pelo médico com base no perfil do paciente, já que cada indivíduo responde de uma maneira específica aos tipos de remédios. “A escolha pode ser influenciada pela idade, peso, funcionamento dos rins e condições cardíacas. O médico saberá qual classe atenderá o paciente de maneira mais eficaz e segura”, destaca Mariana.
Dra. Mariana Guerra é endocrinologista, formada pela Escola de Medicina da Santa Casa de Misericórdia de Vitória e atua em Vitória (ES). CRM-ES: 7019