Os termos broncoespasmo e broncoconstrição se referem à mesma coisa. Este fenômeno consiste na contração da musculatura dos brônquios, que são estruturas presentes nos pulmões. O efeito imediato disso é a dificuldade da passagem do ar pelas vias aéreas, o que compromete a respiração do paciente.
Fatores de risco da broncoconstrição
“Não existe diferença, ambos são a mesma coisa. Este episódio, geralmente, leva a uma crise de falta de ar que pode ser fatal se não tratada adequadamente e a tempo”, informa o pneumologista Mauro Gomes. Além da falta de ar, outros sintomas importantes relacionados são: tosse, chiado e sensação de aperto no peito.
A presença de doenças pulmonares como asma e DPOC é um fator de risco importante para o desenvolvimento de broncoespasmo/broncoconstrição. Mas o problema também pode aparecer em função de doenças cardiovasculares ou como uma complicação de um quadro de bronquite – que faz parte da DPOC.
Tratamento e prevenção do broncoespasmo
“Para prevenir ou tratar broncoespasmo/broncoconstrição é necessário atuar diretamente na causa. Ou seja, buscar tratamento para infecções, asma ou DPOC”, afirma o Dr. Mauro. O tratamento das doenças pulmonares, que são as causas relacionadas mais recorrentes, depende muito do uso de medicamentos específicos que ajudam a controlar os sintomas.
Esses medicamentos produzem o efeito oposto ao da broncoconstrição/broncoespasmo, ou seja, estimulam a broncodilatação (dilatação dos brônquios). Dessa forma, contribuem para facilitar e melhorar a respiração dos pacientes. Além dos remédios, é importante se manter longe dos fatores de risco das doenças pulmonares, como as substâncias que deflagram as crises alérgicas.
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