A formação de gases intestinais está totalmente ligada à alimentação, pois o processo de digestão de tudo aquilo que se come pode resultar na produção de gases. Existem alimentos que produzem mais gases do que outros, devido às suas características próprias, e a ingestão destes pode causar excesso, o que não é saudável.
“Alguns compostos (geralmente carboidratos) presentes nos alimentos podem provocar gases, uma vez que não são totalmente digeridos no estômago/intestino delgado, passando a ser fermentados por bactérias intestinais, com a consequente produção de gases”, explica o gastroenterologista Alexandre de Sousa Carlos.
Alimentos que mais contribuem para a formação de gases
Dos alimentos que são sabidamente mais fermentativos, o especialista destaca os seguintes: feijão, brócolis, repolho, couve-flor, cebola, alho, derivados lácteos, batata, milho, ervilha, bebidas gasosas. Apesar desses alimentos, em geral, causarem mais gases, a intolerância do intestino é muito pessoal, então algumas pessoas podem não sofrer tanto com os gases ao ingerir tais opções.
Além disso, alguns alimentos que costumam provocar mais gases também garantem benefícios importantes para o organismo, então não devem ser completamente cortados da dieta. “Apesar de fermentativos, estes alimentos possuem seu valor nutritivo e, portanto, devem ser evitados apenas nas pessoas muito sintomáticas, que se queixam de distensão abdominal, flatulência e cólicas”, afirma Sousa.
Dieta ideal para evitar o excesso de gases
Aqueles que apresentarem maior sensibilidade intestinal pela ingestão de alimentos que tendem a produzir mais gases, devem procurar uma dieta diferenciada para evitar desconfortos e complicações. “Uma dieta equilibrada conta com alimentos integrais e maior ingestão de frutas, folhas, fibras e água. Além disso, recomenda-se reduzir a ingestão de frituras, derivados lácteos e evitar bebidas gasosas”, completa o gastroenterologista.
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