As parasitoses intestinais englobam uma série de doenças distintas que representam infecções no intestino causadas por parasitas, como sugere o nome. De acordo com a gastroenterologista Fernanda Oliverio, os exemplos mais comuns são: amebíase, ancilostomíase (popularmente conhecido como amarelão ou doença do Jeca Tatu), ascaridíase (a famosa lombriga), tricuríase, enterobíase ou oxiuríase, esquistossomose, estrongiloidíase, giardíase e teníase (verme do porco/boi).
Formas de contágio das parasitoses intestinais
A parasitoses podem ser adquiridas de duas formas: através de alimentos ou água contaminada com as fezes de pessoas doentes ou fezes de animais e pelo contato direto. Neste segundo, ocorre a penetração de larvas que se encontram no ambiente, no lixo ou nas fezes de animais, diretamente na pele do indivíduo. Um exemplo é quando se anda descalço ou se manuseia o lixo de forma inadequada.
“O parasita pode entrar pela boca ou pela pele antes de chegar ao intestino. Lá ele vai crescer, se multiplicar e ser eliminado novamente no meio ambiente, completando seu ciclo infeccioso. Pode ocorrer também a auto infecção, quando, por exemplo, o indivíduo coça a região anal ou perianal e coloca a mão na boca ou nos alimentos”, explica Fernanda.
Como estas parasitoses podem ser tratadas?
Cada uma dessas doenças que acomete o intestino demanda tratamentos específicos, mas em geral pode-se dizer que o combate às parasitoses intestinais se faz por meio de medicações (antiparasitários) capazes de amenizar os sintomas e combater os agentes causadores do quadro, associados a cuidados com limpeza e higiene pessoal.
“O tratamento das parasitoses intestinais é feito de acordo com o tipo de parasitose, sempre com orientação médica e com medicamentos específicos que combatam o maior número possível de parasitas (já que, em diversos casos, pode haver dois ou mais agentes simultaneamente)”, completa a médica.
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