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    Pra que servem as amígdalas? Por que elas inflamam?

    Gripe e resfriado

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    As amígdalas, também chamadas de tonsilas palatinas, fazem parte do anel linfático de Waldeyer, que desempenha papel importante na vigilância imunológica e na resistência a infecções da via aérea superior. São estruturas localizadas no fundo da garganta que analisam agentes invasores e combatem-nos por meio da produção de anticorpos. Agem mais ativamente entre os 4 e 10 anos de idade e tendem a involuir após a puberdade.

    Inflamação das amígdalas é causada por infecção


    Eventualmente, as amígdalas entram em um
    processo inflamatório, resultado de uma infecção que recebe o nome de amigdalite. “As amígdalas podem ser acometidas por diversos tipos de processos infecciosos, visto que estão expostas a inúmeras partículas e podem acumular resíduos e bactérias, levando a infecções”, afirma a otorrinolaringologista Luísi Rabaioli.
    A inflamação faz parte do combate a microrganismos que estão afetando o funcionamento das amígdalas. “Diversos agentes podem causar amigdalites: 75% dos casos são provocados por vírus, com duração limitada e melhora espontânea”, diz a médica. Segundo a profissional, as doenças que atingem as amígdalas são bastante comuns, principalmente entre as crianças.

    Como é o tratamento da amigdalite?


    O tratamento da amigdalite, na maioria dos casos, é feito com o objetivo de controlar os
    sintomas, como a dor, até que o ciclo do vírus se resolva. A especialista recomenda beber muita água e manter uma alimentação saudável durante o período, auxiliando na recuperação. Os antibióticos devem ser utilizados apenas quando há infecção bacteriana.
    “Em casos selecionados ou refratários, pode-se recorrer à cirurgia para retirada das amígdalas, chamada amigdalectomia”, destaca Luísi. De acordo com a otorrinolaringologista, muitos pacientes têm dúvidas sobre o impacto do procedimento na imunidade. Os estudos já realizados indicaram uma queda na quantidade de anticorpos que se normaliza em até 10 dias e não existem evidências de aumento de infecções depois da cirurgia.
    Dra. Luísi Rabaioli é otorrinolaringologista, formada em Medicina pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre e atende em Novo Hamburgo (RS). CRM-RS: 36861
    Foto: Shutterstock

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