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    Por que os ossos perdem cálcio? Como funciona esse processo?

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    Em geral, os ossos crescem somente até os 20 anos de idade e sua densidade atinge o pico por volta dos 35. Desta faixa em diante o equilíbrio entre os processos de reabsorção e criação dos ossos vai gradativamente sendo abalado, o que resulta na perda óssea, que é comum ao envelhecimento natural. Nesse contexto, minerais importantes na formação dos ossos, como o cálcio, se tornam mais escassos.  
    “O processo de formação e de ‘destruição’ do osso é dinâmico e permanente. A princípio há mais formação do que destruição, mas após o pico de densidade óssea, que ocorre por volta dos 30 anos, ocorre uma inversão, ou seja, mais destruição do que formação”, explica a reumatologista Regina Von Kirchenheim.

    Risco maior para as mulheres e benefícios do cálcio


    A médica informa que a perda de massa óssea é maior nas mulheres do que nos homens, especialmente na peri e pós-menopausa, quando o estrogênio deixa de ser um fator protetor para o osso. Este hormônio retarda a reabsorção do osso e reduz sua perda. Além disso, contribui para o fortalecimento do esqueleto por promover a fixação de cálcio nos ossos.   

    “O cálcio é resultado da interação entre a absorção pela alimentação, eliminação pelos rins e liberação do osso. Ele é importante na fisiologia das células, especialmente as musculares e nervosas, nos processos de coagulação e na composição de dentes e ossos. Alterações pequenas em sua quantidade podem desencadear alterações significativas no organismo”.

    As quantidades diárias recomendadas de cálcio variam de acordo com a faixa etária. Para jovens até 18 anos, gestantes e lactantes, são 1.300mg/dia, o equivalente a cinco copos de leite de 200ml. Para a faixa entre 19 e 50 anos, são recomendados 1.000mg/dia, o equivalente a quatro copos de leite de 200ml. A partir dos 50 anos, a quantidade vai para 1.200mg/dia, ou quatro copos e meio de leite. Caso você seja intolerante à lactose ou não tenha como obter essas quantidades apenas pela alimentação, a suplementação é recomendada, para reduzir os riscos de osteoporose e para manter os ossos saudáveis e resistentes.

    Fatores de risco e prevenção da perda óssea


    Outros fatores de risco para a perda óssea: doenças como hipertireoidismo, artrite reumatoide e diabetes mellitus; tabagismo; sedentarismo; e idade avançada. A prevenção da perda óssea pode ser feita por meio de dieta rica em cálcio, prática de atividade física e exposição ao sol. “Nos casos com risco maior de perda óssea, é indicado ir ao médico em busca de um tratamento mais específico”.

    Foto: Shutterstock

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