O estresse está associado diretamente à imunidade, ou seja, quando o corpo e a mente experimentam sensações estressantes, as defesas do organismo tendem a enfraquecer. Com a imunidade mais baixa, o vírus do herpes já presente, e que poderia estar latente (“adormecido”), se manifesta de forma acentuada e os sintomas começam a surgir.
Formas de evitar crises de herpes por estresse
“O herpes é um vírus que, no período entre as crises, fica ‘guardado’ nos gânglios nervosos, aguardando um momento ideal para desencadear a crise. O estresse está associado a crises de herpes, pois atua no sistema imunológico, diminuindo nossas defesas. É nesse momento que o vírus tem a oportunidade de ser ativado nos gânglios nervosos”, explica a dermatologista Daniela Costa.
Para evitar que esse fator estimule o surgimento do herpes, é essencial adotar hábitos saudáveis de vida. “Manter um estilo de vida saudável ajuda a evitar o surgimento de crises de herpes. Dormir bem, ter uma boa alimentação, beber muita água, manter os lábios hidratados, evitar o sol excessivo, evitar cigarro e álcool e tentar manter, na medida do possível, o estresse sob controle, são exemplos importantes”, afirma Daniela.
Tratamento das crises de herpes
Nos primeiros sinais da crise de herpes, o tratamento já é indicado. Quando ele já está em andamento, é ainda melhor. Nesse contexto, o uso de medicamentos é fundamental. “Os antivirais de via oral são exemplos importantes”, destaca a Dra. Daniela. Ela ressalta também que o tratamento feito de maneira correta, além de encurtar a crise e reduzir a transmissão, ajuda a evitar recorrências próximas.
“Quando o paciente está passando por um período importante de estresse, podem ocorrer crises recorrentes, pela baixa do sistema imune. Em alguns casos, pode ser necessária a terapia supressiva ou profilática com medicamentos via oral”. Vale destacar ainda os medicamentos ricos em lisina, que é um aminoácido importante por sua capacidade de reduzir infecções de repetição.
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