O número de homens com osteoporose vem aumentando a cada ano devido, principalmente, ao estilo de vida sedentário do indivíduo moderno e ao aumento na expectativa de vida. Além da ausência de atividade física, outras práticas ruins para a saúde ao longo da vida, como tabagismo, consumo excessivo de bebida alcoólica, ingestão inadequada de nutrientes importantes como cálcio e vitamina D, dentre outras, contribuem para que o paciente no final da vida apresente essa condição.
Osteoporose entre os 50 e 75 anos é mais frequente em mulheres por conta da menopausa
“O aumento da quantidade de homens com osteoporose se deve à vida sedentária. Os homens, de modo geral, não fazem atividades físicas e não tomam sol. A osteoporose senil, que começa aos 75 anos, tem uma a proporção de homens e mulheres de um para um. Como a população está envelhecendo, estamos com um maior número de homens com a doença”, informa o geriatra José Eduardo Martinelli.
Já a osteoporose pós-menopausa está em uma relação de 10 mulheres para cada homem. Ela está diretamente ligada à diminuição dos hormônios femininos na menopausa, mas também se associa a outros fatores, como vida sedentária, tabagismo, cafeína e aporte inadequado de cálcio durante a vida toda. “Atualmente, na faixa etária dos 50 aos 75 anos, predominam as mulheres com osteoporose em relação aos homens”, completa Martinelli.
Medidas do tratamento da osteoporose em homens e mulheres
Por mais que haja essa diferenciação de manifestações da osteoporose, não há diferença na prevenção da doença entre homens e mulheres. Evitar os fatores predisponentes e ter como meta a atividade física, exposição ao sol e alimentação adequada será sempre regra. “Nas mulheres, a reposição hormonal é importante, levando em consideração a idade de seu início”.
Além desses cuidados, é essencial em ambos os casos seguir um tratamento medicamentoso, pois muitas vezes é preciso um reforço para ajudar a controlar o processo degenerativo de perda de massa óssea que constitui a osteoporose. Não há cura para esse processo, então a continuidade do tratamento é fundamental para que o idoso possa viver o máximo possível em boas condições de saúde e com qualidade de vida.
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