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    Por que a higienização adequada das mãos pode ajudar na prevenção da diarreia?

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    A diarreia é um problema caracterizado pelo aumento do número de evacuações diárias e  pela mudança na aparência das fezes, que ficam mais líquidas. A diarreia é classificada em dois tipos principais, é mais frequente entre as crianças e pode gerar dor na barriga, febre e até náuseas. Uma das principais maneiras de se prevenir desse problema é a lavar as mãos de forma adequada.

     

    Mão suja é porta de entrada para micro-organismos que causam diarreia

     


    Boa parte dos casos de diarreia é causada pela entrada de vírus, bactérias e parasitas no corpo humano. “A principal forma de contágio é através da saliva,
    seja pelas mãos ou por objetos contaminados pelo germe que causa a diarreia”, afirma a pediatra Flávia Bello. Logo, levar a mão suja à boca significa transportar esses micro-organismos diretamente para dentro do organismo, causando o problema.
    Além de deixar as mãos sempre limpas, há outros cuidados importantes para evitar diarreia nas crianças. “Manter uma limpeza adequada dos brinquedos, cuidar de higiene pessoal e da casa, usar álcool gel quando não for possível lavar as mãos, ensinar as crianças a não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos, talheres e escova de dentes, e evitar colocar objetos na boca”, aconselha a profissional.

     

    É possível evitar diarreia nas crianças?

     


    Os
    casos de diarreia são mais comuns em crianças devido a alguns comportamentos que favorecem a contaminação. “Colocam objetos na boca, trocam chupetas e mamadeiras, beijam muito, mas principalmente porque seu sistema imunológico ainda está em processo de formação”, diz a médica. Consequentemente, o corpo não está totalmente preparado para lidar com a chegada vírus e bactérias.
    A criança vai adquirindo imunidade conforme entra em contato com os parasitas e outros germes, se tornando mais resistente a surtos de diarreia. Uma pessoa adulta, por outro lado, já esteve em contato com esses micro-organismos e produziu anticorpos capazes de atacá-los. Quando volta a se contaminar, dificilmente adoece novamente ou na mesma intensidade.

     

    Dra. Flávia Bello é pediatra, graduada em Medicina pela Universidade Severino Sombra e com residência em Pediatria e Infectologia Pediátrica no Hospital Federal dos Servidores do Estado. CRM-RJ: 52-85057-8

     

    Foto: Shutterstock

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