A diarreia costuma ser classificada em dois tipos: aguda e crônica. Tais denominações se referem ao tempo de duração do quadro. Sendo assim, a diarreia aguda é aquela na qual os sintomas permanecem por até duas semanas, enquanto na crônica o incômodo é prolongado por um período que costuma durar entre três e quatro semanas.
Mais classificações e causas da diarreia
“Também podemos classificar as diarreias de acordo com as características de local envolvido do intestino, isto é, delgado ou grosso”, completa a gastroenterologista Marta Mitiko Deguti. “Em geral, as diarreias de intestino delgado são mais volumosas, enquanto as de intestino grosso manifestam-se com maior número de evacuações”.
Segundo a médica, a diarreia aguda é causada, geralmente, por vírus, bactérias ou algum outro parasita. Já a crônica pode indicar síndrome do intestino irritado ou até mesmo condições mais graves, como colites ulcerosas e doença de Crohn.
Riscos e tratamento da diarreia
Apesar de ser algo bastante comum e que, normalmente, não apresenta muitos riscos, a diarreia pode ser perigosa caso venha acompanhada de alguns sinais. “Se houver presença de febre, desidratação intensa, sangramento, prostração e perda de peso, além do tempo prolongado da doença, deve-se ficar preocupado e procurar ajuda médica com urgência”, recomenda Marta.
Como o principal dano causado pela diarreia é a desidratação, a medida mais recomendada para tratar o problema é a ingestão de líquidos, dos mais variados tipos. Água, sucos naturais, chás e água de coco são opções válidas. Além disso, é importante conversar com um médico, para saber se é necessária alguma medicação ou suplemento, que podem ajudar a controlar sintomas ou repor minerais perdidos durante o quadro.
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