O contato com o sol pode ser perigoso para a saúde da pele, acelerando seu processo de envelhecimento. Contudo, isso apenas acontecerá em algumas condições: se a intensidade dos raios solares for elevada e se o indivíduo se expõe sem proteção e em excesso. Caso os cuidados básicos sejam tomados adequadamente, a tendência é de que se consiga aproveitar os efeitos benéficos do sol, inclusive na pele.
“Antes de mais nada, devemos lembrar que o sol não é um vilão. Ele funciona como catalisador de problemas, como câncer, doenças fotossensibilizantes e envelhecimento, se a pele do indivíduo já estiver fragilizada por outros fatores (estresse emocional, qualidade de vida ruim etc. Na quantidade adequada de exposição, o sol traz apenas benefícios à saúde, inclusive para a pele”, afirma a dermatologista Vanessa Kodani.
Raios solares podem danificar DNA celular da pele
Quando os cuidados necessários não são tomados, os raios solares trarão consequências significativamente negativas, que vão desde ressecamento, queimaduras e manchas até doenças sérias, como o câncer de pele. Tais complicações se manifestam dentro de um plano maior, que é justamente o envelhecimento celular precoce, o que faz com que a pele fique com uma aparência desgastada antes do que deveria.
“Os raios UVA e UVB poderão levar a danos no DNA celular cutâneo, dependendo de vários fatores no indivíduo, como características da exposição, qualidade de vida, estado emocional etc. Dessa forma, aceleram o envelhecimento, podendo causar ainda câncer de pele ou outras doenças inflamatórias fotossensibilizantes”.
Cuidados para evitar que o sol prejudique a pele
Para ajudar a pele já fragilizada por algum motivo a lidar melhor com o sol, é essencial, em primeiro lugar, se expor aos raios somente nos horários indicados (antes das 10h e depois das 16h), que são os momentos em que eles são menos intensos. “Além disso, é fundamental o uso diário de fotoprotetores solares adequados à sua pele nas áreas que forem expostas”.
