Apesar do emagrecimento depender muito da prática de atividades físicas, nem sempre apenas isso irá garantir o peso ideal. É preciso também adotar hábitos alimentares mais saudáveis. Todavia, há pessoas que precisam de um estímulo para conseguir realizar essas recomendações com eficiência e é aí que entram os medicamentos emagrecedores.
No caso de Janaína E. A., de 26 anos, que mora em São Paulo, a medicação foi essencial nesse sentido. A bancária iniciou o tratamento há cerca de dois anos por conta de um sobrepeso e desde então conseguiu emagrecer 12kg. Antes ela pesava 78kg. O curioso é que Janaína sempre teve o hábito de se exercitar e mesmo assim acabou acumulando quilos indesejados.
Remédio para emagrecimento contribui para melhor qualidade de vida
“Eu sempre gostei de fazer atividade física, de correr e caminhar, mas mesmo assim acabei engordando. Os quilos a mais começaram a atrapalhar a minha performance nos exercícios, pois eu já não conseguia mais ter a mesma desenvoltura e energia de antes. A ideia de iniciar o tratamento foi evoluir nesse sentido e melhorar a minha qualidade de vida”.
Utilizar remédios para emagrecimento não era algo que passava pela cabeça de Janaína. “Não via com bons olhos”, admite. Contudo, depois de ir à endocrinologista ela mudou sua maneira de pensar e a partir disso resolveu iniciar um acompanhamento com nutricionista. “Me foi passada uma reeducação alimentar associada ao remédio, o que vem funcionando bem”.
Fase de manutenção do remédio deve ser respeitada
Todavia, muitos pacientes interrompem o uso da medicação antes da hora, o que naturalmente compromete o resultado. De acordo com a endocrinologista Daniele Zaninelli, é preciso respeitar a chamada fase de manutenção do remédio. “Sempre que houver uma boa resposta ao tratamento, sua manutenção deve ser considerada por longos períodos, com supervisão médica frequente”.
Janaína destaca ainda a relação que tem com sua médica, a qual trouxe um entendimento de que o uso do remédio no emagrecimento deve ser visto como um incentivo e não uma obrigação. “Acho bastante positivo pensar dessa forma”, afirma. “Outra coisa legal é que em nenhum momento eu cheguei a sentir efeitos colaterais com o remédio. Tomo ele normalmente, sem problema algum”.
Dra. Daniele Zaninelli é endocrinologista formada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e atua em Curitiba. CRM-PR: 16876
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