A osteoporose é uma doença que exige tratamento enquanto os sintomas estiverem presentes. Como o diagnóstico normalmente é feito quando o paciente já é mais velho, então o tratamento será iniciado a partir daí, seguindo até o fim da vida para retardar a progressão do quadro. Dependendo do sucesso do tratamento, algumas medidas podem ser suspensas ou diminuídas temporariamente, mas os cuidados devem se manter sempre.
Duração do tratamento da osteoporose
“A prevenção da osteoporose é para vida toda, mas o tratamento que será iniciado no paciente perdurará enquanto persistir a alteração nos exames de densitometria óssea. Uma vez que houver regressão para osteopenia, já fora de perigo, ou até mesmo o osso se normalizar, pode-se manter apenas algumas condutas de prevenção”, afirma a ginecologista Karla Frota.
As medidas de prevenção envolvem, principalmente uma dieta rica em nutrientes importantes para a saúde dos ossos (cálcio, especialmente) e prática de atividade física regular. Com esta última medida, o paciente consegue ajudar na formação do osso e fortalecer os músculos que irão proteger melhor ossos e articulações. É importante que os exercícios sejam de baixo impacto, pois, caso contrário, tendem a provocar o efeito oposto, piorando o quadro.
Medidas do tratamento da osteoporose
“O tratamento de primeira escolha será feito com suplemento de cálcio e vitamina D, boa exposição solar (para obter a vitamina D) e medicações que estimulam a formação dos ossos e as que impedem seu desgaste. Qualquer tratamento deve ser avaliado por um profissional capacitado para avaliar a melhor medicação. E nunca se esquecer de associar as medidas de prevenção, que nesse caso fazem parte do tratamento”, recomenda a ginecologista.
Além das medidas de prevenção já citadas e do uso de medicamentos, o tratamento da osteoporose também deve contar com cuidados rotineiros para evitar a queda dos idosos. Com a osteoporose em curso, uma queda leve pode resultar em fratura, o que pode ser fatal nessa fase final da vida, dependendo do caso. Além disso, após uma fratura, a recuperação é mais difícil, então o ideal é evitar que isso aconteça pela primeira vez.
Dra. Karla de Sousa Frota é ginecologista e obstetra, graduada em Medicina pela Universidade de Brasília (UnB). CRM-DF: 16765
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