A osteoporose é uma condição na qual os ossos perdem densidade, se tornando fracos e quebradiços, o que aumenta bastante o risco de fraturas graves. Ainda que seja, no geral, uma doença silenciosa, a osteoporose sem tratamento pode causar dor em membros e articulações afetadas. Em alguns casos, este desconforto atrapalha o paciente a realizar movimentos necessários para suas atividades diárias.
Este é o caso de Marisa de Fátima S. R., de 55 anos, servidora pública e moradora de Ibiúna (SP). Há quase um ano ela iniciou um tratamento medicamentoso contra osteoporose, assim que a doença foi confirmada. “Inicialmente o diagnóstico apontou para um quadro de osteopenia, mas logo depois foi definido que eu de fato estava com osteoporose”, afirma Marisa.
Dores da osteoporose podem comprometer movimentos
Marisa conta que desde que o tratamento foi iniciado as dores que ela sentia melhoraram significativamente. “Eu sentia muita dor no osso da perna esquerda, do joelho para baixo. Doía mais quando eu ficava de repouso. Na hora que levantava, sentia dor a ponto de ficar difícil de colocar o pé no chão”, conta a servidora.
Apesar da dor, Marisa afirma que conseguia fazer tudo normalmente, tanto em casa quanto na rua, no trabalho. “Eu sentia mais dor mesmo depois que ficava um tempo sem me movimentar. Nos períodos ativos do dia o incômodo não era forte o suficiente para me limitar na realização dos afazeres da rotina”, diz.
Densitometria óssea é essencial para o acompanhamento do paciente com osteoporose
A paciente conta que em breve fará uma densitometria óssea para avaliar o andamento do tratamento. Este é o mesmo exame indicado para o diagnóstico da osteoporose e é, geralmente, requisitado pelo ginecologista, parte de uma perspectiva mais geral da saúde da mulher, já que a osteoporose é mais comum nesse segmento da população.. “A densitometria óssea é importante devido à sua especificidade em detectar a densidade óssea e verificar se há baixa densidade. O exame é simples. Você fica deitado, imóvel em uma mesa de exames por até cinco minutos”, informa o ginecologista Enio Talma Ferreira.
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