A prática de exercícios físicos é fundamental no tratamento contra a osteoartrite, pois ajuda a proteger a cartilagem já deteriorada e facilita o movimento, por estimular musculatura, ossos e articulações. Para saber quais as atividades mais adequadas, deve-se consultar o médico especialista capaz de analisar as características de cada caso.
Fortalecer a musculatura beneficia tratamento da osteoartrite
“Existem diversos tipos de exercícios físicos benéficos para a proteção articular e controle da dor na osteoartrite. Estudos demonstram que na osteoartrite de joelhos, por exemplo, exercícios são indicados independente do estágio da doença e sua realização é comparável ao uso de medicamentos anti inflamatórios no controle da dor”, informa o reumatologista Sérgio Nunes.
Ainda segundo o especialista, os exercícios de hipertrofia, que visam trabalhar a musculatura adjacente à articulação, aumentando a força muscular, também contribuem bastante para controle do quadro. “Tais exercícios levam a uma maior estabilidade articular, reduzindo o impacto na cartilagem já deteriorada. O fortalecimento de músculos responsáveis pela estabilidade do paciente ao deambular reduz a chance de quedas, as quais são sempre uma preocupação para os médicos assistentes”, explica o médico.
Exercícios mais leves também são indicados
Pacientes com osteoartrite também podem se beneficiar da prática de exercícios de alongamento, tendo em vista que esses ajudam a preservar a amplitude do movimento articular, por reduzirem o desenvolvimento de contraturas. Exercícios aeróbicos de baixo impacto são encorajados da mesma maneira, especialmente por sua relevância na perda de peso e mobilidade articular.
“Alguns exemplos de exercícios aeróbicos de baixo impacto são: caminhada, ciclismo, e atividades aquáticas (estas indicadas, normalmente, em casos mais graves de osteoartrite). Exercícios de coordenação motora global são outras opções interessantes. Eles visam aumentar a coordenação motora do paciente, reduzindo o risco de quedas, que é aumentado nestes pacientes”, conclui o profissional.
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