Quem deseja manter a pele jovem e com a aparência saudável encontra a cada dia mais e mais opções de cuidados e formas de tratamento. É o caso dos nutricosméticos, compostos naturais encontrados em frutas e plantas, concentrados no formato de comprimidos e sachês, que ajudam a nutrir a pele de dentro para fora e a combater agentes nocivos à sua saúde.
Biotina e colágeno são exemplos de nutricosméticos
“Os nutricosméticos correspondem a um conjunto de substâncias, como vitaminas, minerais, carotenoides e flavonoides que, ingeridos por via oral e numa composição de fácil absorção pelo organismo, tem a finalidade de suprir carências nutricionais e bloquear a ação de radicais livres, promovendo melhorias na pele”, afirma a dermatologista Kaliandra Cainelli.
Entre os mais consumidos estão o colágeno, a vitamina E e a vitamina C, que ajuda a amenizar rugas e linhas de expressão, por exemplo. Resveratrol, luteína, picnogenol, polypodium leucotomos, ácidos graxos, vitamina A e a biotina, que ajuda a fortalecer as unhas, também são bastante recomendados pelos dermatologistas a seus pacientes.
Dermatologistas podem indicar consumo de nutricosmético
De acordo com a médica, qualquer pessoa pode usar um nutricosmético, desde que não exista alguma doença que contraindique. Vale lembrar que não há idade mínima nem máxima para o consumo. O tempo de uso varia de acordo com a substância e com as necessidades de cada indivíduo. O picnogenol, por exemplo, deve ser consumido por mais de oito semanas.
No entanto, o uso de um nutricosmético deve ser feito com cautela. “Sua indicação é feita por médicos e só tem benefício para as pessoas que apresentam uma deficiência nutricional. O uso excessivo pode ser prejudicial à saúde, podendo causar hipervitaminose“, destaca a especialista. A hipervitaminose, vale destacar, é um problema também conhecido como envenenamento causado por vitaminas, ou seja, ocorre quando o paciente supera de forma exagerada as recomendações máximas de ingestão destes nutrientes.
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