As vitaminas são classificadas de acordo com a substância que as dissolvem. A vitamina D, por exemplo, é lipossolúvel, o que quer dizer que ela é dissolvida em gordura. Essa característica permite que ela seja estocada pelo organismo e ativada pelo fígado e rins.
Importância da reserva de vitamina D no organismo
Segundo a nutricionista Ana Paula Moura, a reserva de vitamina D é importante para favorecer uma transformação mais rápida do nutriente na sua forma eficaz ao organismo. Manter uma boa ingestão de alimentos ricos em vitamina D e uma exposição correta ao sol podem favorecer este estoque.
“Alimentos para obter a vitamina D: manteiga, leite e derivados, gema do ovo, óleo de fígado de peixe, peixes gordurosos (salmão, bagre, sardinha, atum, cavalinha), cogumelos e cereais”, lista a profissional.
Excesso de vitamina D no organismo
O excesso da vitamina no organismo pode acontecer, porém não é muito comum. A deficiência é a condição clínica mais encontrada em relação a esta vitamina. “A superdosagem (hipervitaminose D) é mais comum com o uso indiscriminado e não orientado por profissionais habilitados de suplementos desta vitamina”, afirma. Por isso, é fundamental procurar orientação médica sempre que quiser iniciar a suplementação de qualquer nutriente.
Os principais sintomas resultantes deste excesso são: náuseas, vômitos, prisão de ventre, falta de apetite dores nas articulações, muita sede, astenia, ansiedade, aumento de cálcio no sangue e nos rins. “O aumento do cálcio nos tecidos e no sangue pode causar lesões graves e irreversíveis”, completa a especialista.
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