A queda de cabelo excessiva pode ser um sinal da chamada alopecia androgenética, nome técnico da calvície. Essa condição é muito frequente na população, principalmente entre os homens, e pode mexer com a autoestima. Convidamos a dermatologista Kaliandra Cainelli para explicar o que é alopecia androgenética e contar mais detalhes sobre este tipo de queda capilar. Confira!
Quais os sinais e sintomas da alopecia androgenética?
“A alopecia androgenética corresponde à queda de cabelo determinada geneticamente. Acomete homens e mulheres, podendo começar na adolescência, mas só ficando aparente a partir dos 40 ou 50 anos de idade. Neste processo, o estímulo hormonal, junto ao fator genético, faz com que a cada ciclo, o cabelo fique mais fino”, explica a médica.
A queixa mais frequente sobre a calvície, segundo Dra. Kaliandra, é o afinamento dos fios, que faz com que o cabelo fique ralo e o couro cabeludo fique mais evidente. Nos homens, este sinal é comum principalmente nas famosas “entradas”, região localizada entre a testa, a lateral e o topo da cabeça. Depois, o problema segue para o topo e continua avançando, restando apenas uma pequena parte com cabelo nas laterais e atrás da cabeça.
Como a alopecia androgenética afeta as mulheres?
Embora os homens correspondam ao principal grupo afetado pela alopecia androgenética, a condição também atinge as mulheres. “Nelas, a calvície acomete a região central”, explica a médica. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), além da queda de cabelo, mulheres com alterações hormonais podem ter outros sintomas, como irregularidade menstrual, acne e aumento de pelos no corpo.
Com relação aos fatores capazes de piorar a alopecia androgenética nas mulheres, a dermatologista explica que a menopausa pode acelerar o quadro. A SBD menciona ainda a suplementação de hormônios masculinos.
Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD):
https://www.sbd.org.br/dermatologia/cabelo/doencas-e-problemas/alopecia-androgenetica/25/