A calvície, ou alopecia androgenética, é uma condição que pode causar a perda parcial ou até mesmo total dos fios. Esse tipo de queda de cabelo é mais frequente entre os homens e pode se iniciar ainda na adolescência. Apesar de não representar um problema de saúde, a possibilidade de perda dos fios é um motivo de grande preocupação para muitas pessoas, principalmente para que têm casos na família. Será que é verdade que o filho de um pai calvo tem mais chance de também ter a condição? Descubra!
Ter pai calvo é é fator de risco
Como o próprio nome sugere, a alopecia androgenética é uma forma de queda de cabelo geneticamente determinada e, portanto, a hereditariedade é um fator de risco significativo. “A história familiar de calvície é muito relevante no desenvolvimento da doença e está geralmente presente nos quadros de calvície masculina. Neles, o gene RA parece um marcador, mas nas mulheres não foi identificada relação entre o gene RA e a alopecia de padrão feminino, sugerindo que outras alterações genéticas estejam envolvidas na patogênese da doença”, explica a dermatologista Cláudia Alcântara.
No entanto, segundo a especialista, ter pai calvo não é o único fator de risco e nem uma sentença de que o indivíduo apresentará a condição. “A existência de casos na família, embora aumente o risco, não significa, necessariamente, que a condição se manifestará”, informa a médica. É preciso, então, levar em conta outros fatores.
É necessário tratar a calvície nos primeiros sinais
“A calvície, nos homens, se inicia geralmente após a puberdade com um avanço de entradas frontais, simétricas e, posteriormente, com a perda difusa dos fios na área da coroa. Já nas mulheres, a calvície costuma se manifestar entre os 30 e 40 anos de idade, com progressiva piora após a menopausa. Inicialmente, pode haver queda de cabelos seguida de redução do volume capilar central do couro cabeludo. Frequentemente, é mencionada a diminuição da espessura do rabo de cavalo, em função do afinamento dos fios”, destaca a profissional.
Dra. Cláudia afirma ainda que é possível frear o avanço do problema. Para isso, é preciso procurar um dermatologista assim que surgirem os primeiros indícios de queda de cabelo. Dessa forma, o especialista pode diagnosticar a calvície precocemente, por meio de um exame clínico associado à tricoscopia (exame do couro cabeludo), e o tratamento pode ser instituído ainda na fase inicial.