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Dra. Cláudia Alcântara Gomes

Dermatologia

Biografia

Dra. Cláudia Alcântara Gomes é graduada em Medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e fez residência médica em Dermatologia no Hospital Universitário Clementigo Fraga Filho, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Concluiu seu mestrado em Dermatologia pela UFRJ e é especialista em Dermatologia pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM/MEC). Atuou como professora colaboradora da disciplina de Dermatologia da Faculdade de Medicina da Universidade Unigranrio, entre 2005 e 2006, e hoje é a médica responsável pelo Setor de Dermatologia do Hospital Barra D’Or, no Rio de Janeiro, e pelo Programa de Prevenção ao Câncer de Pele da FAPES/BNDES.

Artigos

A quarentena pode ser um bom momento para tratar uma pele sensibilizada?

Devido à pandemia do novo coronavírus, boa parte dos brasileiros está em quarentena, seguindo as medidas de prevenção indicadas pelo Ministério da Saúde. Ficar mais em casa significa também que a pele está mais protegida da poluição e dos efeitos negativos da radiação solar e, por esse motivo, esse pode ser o momento ideal para tratar uma pele sensibilizada.  Manter uma rotina de cuidados evita doenças de pele Segundo a dermatologista Cláudia Alcântara Gomes, o período de isolamento social é um bom momento para alguns tratamentos dermatológicos na pele sensibilizada. “Diante da quarentena, com a maioria das pessoas trabalhando em home office, é possível adotar uma rotina mais disciplinada não só em relação à alimentação, mas também em relação aos cuidados adequados com a pele sensível”, destaca a especialista. Na hora de cuidar da saúde, muitas pessoas acabam deixando a pele de lado. No entanto, ela é fundamental para um corpo saudável, visto que a pele é a primeira barreira de proteção contra a ação de agentes externos que causam doenças, como fungos e bactérias. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), cuidados com a hidratação ajudam a manter a integridade dessa camada de proteção e evitam descamação da pele, irritação e infecções.  Hidratação da pele sensibilizada é um dos tratamentos mais indicados “Os melhores tratamentos para fazer durante a quarentena são a hidratação e a proteção da barreira cutânea. Essas são etapas fundamentais do tratamento da pele sensível e, para tal, o uso de hidratantes em cremes ou loções, que contenham substâncias calmantes e prebióticas que reforcem as defesas naturais da pele, é indicado. Vale lembrar que o tratamento da pele sensível deve sempre orientado pelo dermatologista e a rotina de higienização, hidratação e fotoproteção deve ser mantida”, orienta a médica. A SBD também recomenda que a limpeza da pele seja feita duas vezes ao dia – de manhã e à noite – para evitar o acúmulo de oleosidade, sujeira e resíduos de maquiagem e cosméticos. É importante sempre usar o sabonete indicado para cada tipo de pele para evitar a alteração do pH e outros problemas capazes de prejudicar a pele sensibilizada.  Dados do Ministério da Saúde: https://coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-doenca Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD): https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/cuidados/cuidados-diarios-com-a-pele/

O filho de um pai calvo tem mais chance de desenvolver calvície?

A calvície, ou alopecia androgenética, é uma condição que pode causar a perda parcial ou até mesmo total dos fios. Esse tipo de queda de cabelo é mais frequente entre os homens e pode se iniciar ainda na adolescência. Apesar de não representar um problema de saúde, a possibilidade de perda dos fios é um motivo de grande preocupação para muitas pessoas, principalmente para que têm casos na família. Será que é verdade que o filho de um pai calvo tem mais chance de também ter a condição? Descubra! Ter pai calvo é é fator de risco Como o próprio nome sugere, a alopecia androgenética é uma forma de queda de cabelo geneticamente determinada e, portanto, a hereditariedade é um fator de risco significativo. “A história familiar de calvície é muito relevante no desenvolvimento da doença e está geralmente presente nos quadros de calvície masculina. Neles, o gene RA parece um marcador, mas nas mulheres não foi identificada relação entre o gene RA e a alopecia de padrão feminino, sugerindo que outras alterações genéticas estejam envolvidas na patogênese da doença”, explica a dermatologista Cláudia Alcântara. No entanto, segundo a especialista, ter pai calvo não é o único fator de risco e nem uma sentença de que o indivíduo apresentará a condição. “A existência de casos na família, embora aumente o risco, não significa, necessariamente, que a condição se manifestará”, informa a médica. É preciso, então, levar em conta outros fatores. É necessário tratar a calvície nos primeiros sinais   “A calvície, nos homens, se inicia geralmente após a puberdade com um avanço de entradas frontais, simétricas e, posteriormente, com a perda difusa dos fios na área da coroa. Já nas mulheres, a calvície costuma se manifestar entre os 30 e 40 anos de idade, com progressiva piora após a menopausa. Inicialmente, pode haver queda de cabelos seguida de redução do volume capilar central do couro cabeludo. Frequentemente, é mencionada a diminuição da espessura do rabo de cavalo, em função do afinamento dos fios”, destaca a profissional. Dra. Cláudia afirma ainda que é possível frear o avanço do problema. Para isso, é preciso procurar um dermatologista assim que surgirem os primeiros indícios de queda de cabelo. Dessa forma, o especialista pode diagnosticar a calvície precocemente, por meio de um exame clínico associado à tricoscopia (exame do couro cabeludo), e o tratamento pode ser instituído ainda na fase inicial.

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