A densitometria óssea deve ser feita por todas as pessoas em algum momento da vida, em função do risco de osteoporose. A idade em que cada um deve se submeter a esse exame varia de acordo com os fatores de risco presentes. As mulheres, por exemplo, tendem a realizar o exame antes dos homens, pois a menopausa é um fator de risco importante para a manifestação da doença.
Principais fatores de risco para osteoporose em homens
“A partir dos 70 anos de idade, indica-se para todos os homens a realização da densitometria óssea para rastreamento da doença. Para homens com fatores de risco para a perda óssea, no entanto, a densitometria já deve ser feita a partir dos 50 anos de idade”, orienta a geriatra Aline Ferreira Bandeira de Melo.
Segundo a especialista, são considerados fatores de risco de osteoporose em homens: tabagismo, sedentarismo, consumo frequente de álcool, baixa ingestão de leite, histórico familiar de osteoporose, tratamento contra o câncer de próstata, uso prolongado de corticoides e baixo peso.
Importância de buscar um diagnóstico precoce
“A osteoporose masculina, geralmente, está relacionada à deficiência de testosterona e ao envelhecimento. Sua prevalência varia de 2 a 8% acima dos 50 anos, sendo que 33% a 47% dos homens preenchem critérios para o diagnóstico de osteopenia. Os homens apresentam perda de massa óssea e fraturas cerca de 10 anos mais tardiamente do que as mulheres”, informa a médica.
Como boa parte da população masculina convive com fatores de risco da osteoporose, é fundamental que não haja descuido pelo fato da incidência da doença ser maior nas mulheres. “Por ser menos frequente nos homens do que nas mulheres, a osteoporose é uma doença que acaba muitas vezes sendo diagnosticada tardiamente na população masculina. Isso acontece, geralmente, após uma fratura decorrente do quadro”, finaliza a geriatra.
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