A osteopenia é a condição em que os ossos começam a perder sua densidade mineral e, aos poucos, vão se tornando mais fracos. É um quadro que, quando não tratado, pode evoluir para a osteoporose, doença marcada pelo enfraquecimento e porosidade dos ossos e aumento do risco de fraturas.
“O tempo que a osteopenia demora para evoluir para osteoporose é muito variável e, por se tratar de doença silenciosa, é importante fazer o acompanhamento com densitometria óssea. Ela pode ser feita anualmente ou a cada 2 anos, dependendo da idade do paciente, do uso ou não de medicações e de comorbidades consideradas fatores de risco para osteoporose”, explica a geriatra Daniela Gomez.
Como é o exame de densitometria óssea?
A densitometria óssea é um exame indolor e não invasivo. O paciente é exposto a uma baixa taxa de radiação, que permite medir a quantidade de cálcio presente nos ossos. Em casos secundários de perda óssea, exames laboratoriais de sangue também podem ser usados. Quanto mais cedo for diagnosticada a condição, maior a chance de sucesso no tratamento.
Entre os principais fatores de risco para o desenvolvimento do quadro de osteopenia, a médica destaca a hereditariedade, hábitos nocivos, como o uso de cigarro e de álcool, e o envelhecimento do corpo. O sedentarismo, uma alimentação empobrecida e o uso de certos medicamentos ao longo da vida também podem contribuir para o enfraquecimento do tecido ósseo.
Alimentação rica em cálcio e vitamina D é essencial para o tratamento da osteopenia
O tratamento da osteopenia inclui uma alimentação balanceada, especialmente rica em cálcio e em vitamina D. A exposição moderada ao sol também é importante para garantir a síntese dessa vitamina. Caso o paciente não consiga obter os níveis necessários desses nutrientes por meio da alimentação, a suplementação pode ser recomendada. A prática regular de exercícios físicos é outra medida de prevenção e tratamento: é recomendado cerca de 30 minutos por dia, pelo menos em cinco dias na semana.
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