A grande maioria das pessoas apresenta espinhas em pelo menos alguma fase da vida. Além do incômodo comum que a inflamação proporciona, há os efeitos deixados, que ficam mesmo depois que o problema desaparece, como as manchas na pele. Elas podem ser tratadas com diferentes técnicas dermatológicas.
“Existem várias formas de tratarmos as manchas que ocorrem na pele após a acne, as quais chamamos de hipercromia pós-inflamatória. O uso de cremes clareadores, bem como alguns tratamentos que podem ser feitos no consultório médico (peelings, microagulhamento e alguns tipos de laser), ajudam a eliminar esses sinais”, informa a dermatologista Aline Guimarães.
Manchas de espinhas severas exigem tratamentos mais agressivos
Contudo, nos casos de acnes graves fica mais difícil eliminar 100% as manchas, principalmente quando o tratamento não é logo realizado. A médica explica que espinhas severas podem deixar cicatrizes mais profundas na pele, com surgimento de depressões e áreas atróficas. Nestes casos, é preciso lançar mão de tratamentos mais agressivos.
“Em caso de acne severa, recomenda-se, por exemplo, o uso de lasers fracionados ablativos e não ablativos; tunelização dérmica; microagulhamento e MMP, que vão fazer um estímulo de colágeno e tentar levar a uma remodelação cutânea para melhorar o aspecto da cicatriz. Nesses casos, são necessárias, em geral, várias sessões e até mesmo o uso de diferentes técnicas. A melhora é progressiva, frequentemente com resultados satisfatórios”.
Cuidados com a pele ajudam a evitar espinhas e manchas
Para evitar o surgimento de marcas, o cuidado individual com a pele e espinhas é bem importante. O uso de filtro solar adequado, por exemplo, é essencial, pois a pele com lesões ativas, se exposta sem proteção ao sol, tem maior chance de gerar hipercromias. “A adoção desses cuidados depende da consulta com o médico dermatologista, pois ele que irá indicar os produtos, sejam tópicos (sabonetes de limpeza, protetor solar e cremes para o tratamento das lesões ativas) ou até mesmo antibióticos orais e isotretinoína oral”.
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