Os tipos de manchas na pele são diversos. Elas podem ser vistas logo no início da vida, conhecidas como “manchas de nascença”, ou surgir com o passar dos anos, devido ao envelhecimento natural, exposição irresponsável à luz solar e alergias. Mas quais são aquelas que devemos ficar mais atentos para não causarem problemas à saúde?
Antes de qualquer coisa, é interessante sempre ficar de olho no próprio corpo. O paciente deve ficar atento às manchas novas, aquelas que podem surgir de repente. É importante reparar no aumento das lesões, se há diversas tonalidades no mesmo sinal ou algum sangramento.
Método ABCD para cuidar da pele
Existe um método utilizado pelos médicos para ajudar na detecção de alguma alteração suspeita na pele, a regra do ABCD, na qual cada letra tem um significado. “A de assimetria da mancha (quando um lado é diferente do outro); B de bordas irregulares, que são mais frequentes nas lesões suspeitas de malignidade; Cor: presença de variedade de tonalidades e D de diâmetro da pinta maior que 6mm”, explica a dermatologista Gabriella Albuquerque.
Sete dicas para o autoexame da pele
Mas como dito antes, a preocupação com o próprio corpo é fundamental. Afinal, chegaremos apenas aos médicos quando nos depararmos com alguma dessas suspeitas. A Dra. Gabriella recomenda a prática do autoexame da pele e dá sete dicas para isso:
1) Em frente a um espelho da sua altura, com os braços levantados, examine seu corpo de frente, de costas e as laterais: direita e esquerda;
2) Observe suas mãos, antebraços, braços e axilas, um de cada vez;
3) Agora olhe para as suas pernas e examine-as de frente e de costas e seus lados;
4) Observe sua genitália;
5) Sente-se e observe a planta dos pés;
6) Foque no seu rosto e analise todas as suas manchinhas;
7) Com um espelho na mão e ainda de frente para o seu espelho anterior, observe suas orelhas, pescoço, costas e nádegas;
Observou alguma manchinha suspeita? Não pense duas vezes antes de procurar um dermatologista, que é o profissional mais capacitado para a avaliação clínica. “Muitos dermatologistas realizam um exame chamado dermatoscopia, no qual um aparelho aumenta a lesão em 20 vezes e permite analisar outros parâmetros além dos citados acima”, acrescenta a médica.
Dra. Gabriella Albuquerque é dermatologista formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e atua no Rio de Janeiro. CRM-RJ: 71503-4 – http://gabriellaalbuquerque.com.br/