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    DPOC: Cigarros eletrônicos também danificam os pulmões?

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    Algumas pessoas recorrem ao uso dos cigarros eletrônicos como uma alternativa ao cigarro tradicional por, supostamente, ser mais saudável. No entanto, a venda desse tipo de dispositivo é proibida no Brasil desde 2009 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Alguns estudos indicam que eles também prejudicam a saúde dos pulmões e de todo o aparelho respiratório. 

    Estudos apontam substâncias cancerígenas em cigarros eletrônicos


    “O cigarro eletrônico é alimentado por uma bateria e possui um cartucho que armazena nicotina líquida, água, substâncias aromatizantes e solventes, como a glicerina e o propilenoglicol. O fumante está consumindo a nicotina, teoricamente, sem todas as substâncias cancerígenas que um cigarro de papel têm”, afirma o pneumologista José Eduardo Martinelli. 

    O especialista diz “teoricamente” porque algumas pesquisas têm descoberto que os cigarros eletrônicos podem contribuir para o desenvolvimento de câncer: “Em 2013, um estudo na França mostrou a presença de formol, acroleína e acetaldeído, que são substâncias cancerígenas. Claro, não tem toda aquela quantidade de substâncias cancerígenas que estão no papel, mas não quer dizer que possa ser consumido inadvertidamente”. 

    Vapor do cigarro eletrônico pode favorecer asma e DPOC 


    Outros problemas de saúde também não estão descartados. Estudos indicam que o vapor liberado pelo dispositivo pode, por exemplo, causar e agravar a tosse e a
    falta de ar, sintomas tanto do enfisema quanto da bronquite crônica, doenças que fazem parte da DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica). “Vários estudos demonstraram que os cigarros eletrônicos aumentam o risco de infarto agudo do miocárdio e doenças respiratórias e pulmonares, como a asma”, alerta Dr. Martinelli. 

    Existe ainda a questão do vício, que permanece com o uso dos cigarros eletrônicos. “As pessoas falam: ‘vou trocar o cigarro de papel pelo eletrônico porque é mais fácil parar de fumar com ele. Não é bem assim. O fumante continua tendo seu vício, mas de maneira não tão intensa”, esclarece o pneumologista. 

     

    Dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa): http://portal.anvisa.gov.br/noticias/-/asset_publisher/FXrpx9qY7FbU/content/por-que-o-cigarro-eletronico-nao-e-autorizado-/219201?inheritRedirect=false

    Foto: Shutterstock

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