A doença de Alzheimer é bastante conhecida por comprometer a memória do idoso, principalmente dos fatos recentes. Por mais que esse seja o principal sintoma do quadro, há outras complicações. Todas elas se manifestam de forma gradual, tendo em vista que se trata de uma doença degenerativa. Ou seja, no início, os sinais de Alzheimer são leves, mas vão se intensificando com o passar do tempo, especialmente se não houver tratamento adequado.
Conheça as fases da doença de Alzheimer
“A progressão da doença de Alzheimer é variável, podendo abranger um espectro de poucos a muitos anos, dependendo de uma série de fatores. Dentre os fatores, podemos destacar: a idade do paciente no momento do diagnóstico, presença de comorbidades, estilo de vida e acompanhamento médico adequado”, informa o geriatra Ricardo Komatsu.
Segundo o especialista, as fases da doença podem ser divididas em comprometimento cognitivo leve, moderado e grave. A fase inicial é marcada por lapsos de memória que, apesar de incômodos, não impossibilitam que o paciente siga de forma relativamente independente suas atividades cotidianas (desde que tenha um estilo de vida saudável e controle dos riscos à saúde).
“Na fase moderada, o comprometimento da memória se torna mais acentuado, podendo afetar o comportamento do paciente e, consequentemente, tornando-o mais dependente de auxílio de cuidadores (familiares e/ou profissionais). Já na fase avançada, o paciente apresenta comprometimento cognitivo e comportamental grave, necessitando de cuidado e supervisão constantes”, explica o profissional.
Importância do tratamento precoce
Sendo assim, o ideal é que o tratamento seja iniciado o mais cedo possível, de preferência na fase inicial da doença. Quanto mais cedo esse procedimento é iniciado, maiores as chances de controle dos sintomas e de manutenção de uma boa qualidade de vida para o paciente. O tratamento tem como base o uso de medicamentos específicos capazes de retardar a progressão da doença.
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