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Doação de sangue: saiba as principais regras e a importância da doação

Cardiovascular

Por Dr. Afonso José Pereira Cortez

19 de outubro de 2023

Doação de sangue: saiba as principais regras e a importância da doação

Doar sangue é uma atitude altruísta capaz de salvar vidas. Não é raro alguém sofrer um acidente de carro ou passar por uma cirurgia complexa e necessitar de uma transfusão de sangue. No entanto, os bancos de sangue precisam ser constantemente repostos para que todas as pessoas possam ser atendidas. O problema é que nem sempre o número de doadores é suficiente.
Segundo o hematologista Afonso Cortez, é importante que pessoas com boas condições de saúde doem sangue ao menos duas vezes por ano para manter o estoque e atender às necessidades dos hospitais. “Em casos de emergências, é preciso fazer apelos à população. A quantidade de doações apresenta queda em época de férias, no inverno e em feriados prolongados”, explica o médico.

Como funciona a doação de sangue

Não são todas as pessoas que podem fazer uma doação. Existem regras nacionais estabelecidas pelo Ministério da Saúde que ajudam a proteger tanto os doadores quanto os receptores. 
Para saber se um indivíduo está apto ou não para doar sangue, um médico ou enfermeiro realiza uma entrevista clínica para esclarecer dúvidas e fazer perguntas ao candidato. Febre, gripe, gravidez recente, cirurgias, vacinação, tatuagem e uso de medicamentos são impeditivos temporários e devem ser comunicados ao profissional para que ele avalie o caso.

Principais regras para doar sangue:

  • Ter entre 16 e 69 anos de idade;
  • Pesar acima de 50 quilos;
  • Estar bem alimentado e saudável;
  • Estar descansado, ter dormido no mínimo 6 horas;
  • Portar documento de identidade oficial com foto.

Homens podem doar 4 vezes ao ano, com intervalo de dois meses e mulheres podem realizar a doação 3 vezes por ano com um período de três meses entre cada uma delas.

Quem não pode doar sangue:

  • Pessoas menores de 16 anos;
  • Pessoas abaixo de 50 quilos;
  • Usuários de drogas injetáveis e inalatórias; 
  • Portadores do vírus HIV ou hepatite B e C;
  • Pessoas que praticaram sexo sem proteção e que têm múltiplos parceiros sexuais; 

Outras doenças também fazem pessoas ficarem fora da ação: “Pessoas com antecedente de câncer, doenças cardíacas e que tiveram suspeita de dengue, zika vírus ou chikungunya, no último mês, são impedidas de doar”, exemplifica Cortez.

Cuidados após a doação de sangue 

O processo costuma levar em média 40 minutos, ao todo. Incluindo a entrevista, triagem e coleta do sangue (o preenchimento da bolsa de sangue leva em média 15 minutos) e podem ser retirados até 470 ml de sangue. Depois da doação, é preciso descansar durante dez minutos e não fazer esforço ao longo do dia.
Dr. Afonso José Pereira Cortez é hematologista e hemoterapeuta e diretor médico da Associação Beneficente de Coleta de Sangue (Colsan). CRM-SP: 47488

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