Não há exatamente uma idade certa para começar a se preocupar com ela, mas a hipertensão, também conhecida como pressão alta, é um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares. Apesar de estar relacionada a fatores genéticos, é uma doença que também pode se desenvolver por consequência de hábitos alimentares ou vícios, atingindo pessoas de qualquer idade. Como diagnosticar a doença? Que fatores indicativos podem revelar isso?
Conhecendo melhor os fatores de risco
Existem alguns sinais que podem indicar o desenvolvimento da hipertensão. O paciente que apresentar algum deles deve ficar mais atento, buscar cuidados médicos e tirar todas as dúvidas. Existem dois grupos de fatores de risco para a hipertensão: os modificáveis e os não modificáveis. “Os fatores modificáveis seriam tabagismo, alcoolismo e alimentação rica em sal; valores elevados de colesterol e triglicerídeos; diabetes e obesidade (especialmente gordura abdominal)”, diz. Os não modificáveis são representados pelo histórico familiar, idade e raça.
Como a doença se manifesta?
A hipertensão é uma doença silenciosa e só apresenta sintomas em fases muito avançadas ou em níveis de pressão muito elevados, com variações abruptas. “Os sinais de alerta são: dores no peito, de cabeça e tontura”, afirma Mariane. A profissional diz também que a doença pode afetar ainda outras áreas do corpo, como o cérebro, com risco de derrames; os olhos, com diminuição da visão causada por lesões na retina; e o coração, com agravamento de possíveis doenças cardíacas. Quanto antes for realizado o diagnóstico, mais eficaz será o tratamento, evitando que o paciente sofra as consequências da hipertensão.
Como diagnosticar a hipertensão?
Diante de qualquer suspeita, o paciente deve procurar um profissional para buscar um diagnóstico completo. “Ele é pautado na anamnese, ou seja, no relato do paciente sobre o que está sentindo; no exame físico, que consiste em algumas avaliações como pressão arterial, peso, ausculta cardíaca, abdominal e estado neurológico; e na avaliação laboratorial, que inclui exames de urina e colesterol total”, explica. É muito importante lembrar que apesar do uso domiciliar de monitores de pressão ser comum, o paciente não deve se diagnosticar com base nesse método e deve procurar um profissional habilitado para o início do tratamento, respeitando a individualidade de cada caso.