Diversos hábitos do dia a dia comprometem a qualidade do sono, o que se reflete em sintomas incômodos no dia seguinte. Segundo a Academia Brasileira de Neurologia, o sono ruim pode gerar irritabilidade, fadiga, déficit de atenção e memória, desmotivação e baixo rendimento nas atividades diárias. Portanto, é fundamental quebrar os hábitos ruins que prejudicam o sono para preservar a saúde e o bem estar.
“A primeira atitude que se deve ter é reconhecer a importância do sono para a qualidade de vida. Achar que dormir é perda de tempo e trocar horas de sono por outras atividades pode prejudicar a saúde física e mental. Há muitos hábitos que já estão enraizados, mas é preciso ter autocontrole para mudá-los para começar a ter um sono reparador”, afirma o neurologista Shigueo Yonekura.
Principais hábitos ruins a serem cortados para ter um sono de qualidade
De acordo com o especialista, criar uma rotina saudável e estabelecer um horário regular para dormir e acordar são passos importantes para conseguir ter um sono de qualidade. Levar celular, tablet ou notebook para a cama e tentar dormir vendo TV são outros hábitos ruins e cada vez mais comuns que prejudicam o sono.
“Levar problemas para a cama; usar aparelhos eletrônicos pouco antes ou na hora de dormir; praticar atividade física próximo de deitar e ter hábitos alimentares errados à noite são os hábitos mais frequentes que prejudicam o sono. Prolongar demais o sono aos finais de semana também é ruim, pois atrapalha a regularidade do organismo, dificultando o descanso no decorrer da semana”, informa o médico.
Tentar dormir mesmo sem estar cansado pode atrapalhar o sono
Por mais que seja importante ter horários definidos para dormir e acordar, tentar dormir a qualquer custo, mesmo sem sono, não é interessante. A disciplina exagerada pode atrapalhar. “Deitar quando realmente está cansado e com sono é melhor do que tentar dormir a qualquer custo. O hábito de tentar dormir sem estar cansado aumenta as chances de estresse e ansiedade, o que atrapalha ainda mais o descanso”, completa o neurologista.
Dados da Academia Brasileira de Neurologia: http://www.cadastro.abneuro.org/site/publico_sono.asp
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