O nariz entupido é uma das principais características de infecções respiratórias, como a gripe e o resfriado. O sintoma pode provocar desconforto, falta de ar e pode até diminuir a capacidade de sentir o gosto dos alimentos. Para reduzir os impactos desse sintoma, uma boa pedida são os descongestionantes nasais.
Segundo a otorrinolaringologista Luísi Rabaioli, não existe uma posição certa para usar os descongestionantes nasais. Entretanto, é interessante não pingar o produto com a cabeça para frente, já que a substância pode escorrer para fora do nariz. Prefira tombar a cabeça para trás, a fim de que o medicamento permaneça dentro do nariz depois de aplicado.
Soro fisiológico também pode ajudar a desentupir o nariz
Mas, como a obstrução nasal pode ser um sintoma de um problema de saúde, como sinusite, rinite, asma, alergias, gripe e resfriado, é necessário se consultar com um profissional que será capaz de diagnosticar a causa e indicar as melhores formas de tratamento. Entre elas, pode ser citada a limpeza do nariz com soro fisiológico.
O soro fisiológico é uma solução de água destilada com 0,9% de cloreto de sódio e que pode ser encontrada facilmente já na proporção certa nas farmácias. A substância, que ajuda a limpar e hidratar o nariz, além de prevenir infecções, deve ser aplicada na mesma em direção à lateral do nariz, para não correr riscos de machucar a parte interna das narinas.
Descongestionante nasal diminui produção de muco
Além do soro fisiológico, existem . “São medicações de efeito vasoconstritor, ou seja, capazes de contrair os vasos sanguíneos do nariz. Essa contração diminui o fluxo de sangue na região, reduzindo também o edema e a produção de muco, levando a um maior fluxo de ar inspirado e aliviando o incômodo da obstrução”, explica a profissional.
Os descongestionantes podem ser muito úteis para melhorar a respiração, mas por outro lado, devem ser usados apenas durante crises agudas e sempre com o auxílio de um especialista, já que são medicamentos. “A sensação de alívio é passageira, já que eles não tratam a causa do problema. O ideal é que eles sejam usados somente sob prescrição médica e pelo período máximo de três dias”, afirma Luísi.
Dra. Luísi Rabaioli é otorrinolaringologista, formada em Medicina pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre e atende em Novo Hamburgo (RS). CRM-RS: 36861
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