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    Como agem e para que servem os remédios para o mal de Alzheimer?

    Alzheimer
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    O mal de Alzheimer é um distúrbio conhecido pela perda progressiva da memória e por afetar, principalmente, pacientes idosos na sua família. O tratamento da doença com remédios pode ajudar a reduzir o avanço desse e de outros sintomas. Atualmente, os medicamentos mais recomendados pelos médicos são os inibidores de acetilcolinesterase e memantina.

    Medicações utilizadas no tratamento do Alzheimer diminuem progressão da doença


    “Estas medicações estão associadas a melhorias nos aspectos cognitivos e funcionais e seus efeitos incluem também benefícios comportamentais”, afirma a geriatra Aline Ferreira Bandeira de Melo. Nenhum dos medicamentos é capaz de curar a doença de Alzheimer, mas sim, de retardar seu avanço. Seu familiar deve iniciar o tratamento o mais precocemente possível depois do diagnóstico.

    Segundo a especialista, acredita-se que parte dos sintomas do mal de Alzheimer seja resultado da diminuição dos níveis de acetilcolina no cérebro. “Um modo possível de tratar a doença é utilizar medicações que inibam a degradação dessa substância. A donepezila, a rivastigmina e a galantamina, conhecidas como inibidoras da acetilcolinesterase, estão aprovadas para uso no Brasil, nos casos de demência leve e moderada”, explica a profissional.
    A resposta ao medicamento é individual e muito variada, mas o efeito esperado é uma melhora inicial dos sintomas. Há evidências de que estas medicações podem estabilizar parcialmente a progressão do Alzheimer, de modo que a evolução do quadro se torne mais lenta. Os efeitos positivos foram demonstrados para a cognição, o comportamento e a funcionalidade do paciente e são observados, geralmente, a partir de oito ou doze semanas de tratamento.

    Remédio para mal de Alzheimer pode ajudar a melhorar a memória


    Se o quadro do seu familiar for grave
    ou moderado, o médico poderá indicar o uso da memantina, outra medicação aprovada para o tratamento do mal de Alzheimer. “Atua reduzindo um mecanismo específico de toxicidade das células cerebrais, em receptores envolvidos em impulsos nervosos em áreas do cérebro relacionadas à aprendizagem e à memória, melhorando a transmissão dos sinais nervosos e, consequentemente, a memória”, diz Aline. Há benefícios também para a cognição e atividades da vida diária.

     

    Foto: Shutterstock

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