O herpes é uma infecção viral caracterizada pelo surgimento de pequenas feridas ou vesículas na pele, de forma mais frequente nos lábios e na região genital. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a maioria das pessoas já entrou em contato com o vírus, mas poucos são os casos que apresentam sintomas, como formigamento, coceira e ardência, seguidos das lesões. Será que a quarentena, estabelecida como forma de frear o avanço do novo coronavírus, pode dificultar o tratamento contra o herpes? Entenda!
Má alimentação e estresse durante a quarentena podem causar herpes
As medidas de isolamento social podem causar muito estresse e ansiedade, devido, por exemplo, à falta de liberdade para sair nas ruas e à falta de contato com amigos e familiares. “, alterações na alimentação e diminuição de atividades físicas. Esses fatores contribuem para a piora do estresse físico e emocional com a consequente alteração do sistema imunológico, podendo resultar em surtos frequentes de herpes”, explica a dermatologista Janine Pichler.
Diversos estudos apontam que o . Essas brechas na imunidade podem facilitar o aparecimento das lesões com maior frequência, tornando mais difícil o tratamento contra o herpes em pessoas estressadas.
“Existe a comprovação da relação entre estresse e a reativação do herpes. Isso ocorre devido a alteração da imunidade por elevação dos hormônios do estresse como, por exemplo, os glicocorticóides causando mudanças nas células de defesa que protegem o nosso organismo dessas infecções”, informa a especialista.
Conheça medidas que ajudam no tratamento contra o herpes
Alguns cuidados com a alimentação podem auxiliar na prevenção e na recuperação durante uma crise de herpes. É recomendado evitar a arginina, uma substância que estimula a ação do vírus e que está presente em alguns alimentos, como nozes, amêndoas e chocolate. Por outro lado, alimentos ricos no aminoácido lisina, como abacate, lentilha, ervilha, ovos e leite, ajudam no tratamento contra o herpes.
Vale lembrar que o vírus é altamente contagioso e, por isso, para evitar a transmissão da doença entre familiares e pessoas próximas, é imprescindível não compartilhar copos, talheres e outros objetos pessoais e sempre usar camisinhas durante as relações sexuais.
Dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD): https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/herpes/68/