Segundo as estatísticas, a hipertensão é uma condição que afeta 25% dos brasileiros e mais de 50% dos idosos do país. Portanto, é um problema comum e perigoso, principalmente porque surge sem a presença de sintomas. As causas são diversas e o tratamento deve ser iniciado imediatamente após o diagnóstico, pois sem o controle necessário as chances de ocorrerem problemas cardíacos sérios se tornam bem grandes.
Importância do uso do remédio no tratamento da hipertensão
A aposentada Maria do Rosário R. A., de 68 anos, prova que com a adesão correta e comprometida ao tratamento é possível evitar esses riscos e manter uma boa qualidade de vida. “Há cerca de 4 ou 5 anos eu comecei a tomar um medicamento para controlar a minha pressão, que estava alta. De lá para cá, venho usando o remédio sempre e por isso nunca tive problemas, minha pressão vem se mantendo no nível ideal”, afirma Maria.
A moradora de Manaus (AM) conta que, mesmo com quimioterapia que realiza há mais de 10 anos por conta de um câncer no fígado, sua pressão nunca aumentou desde que passou a tomar o medicamento. “Para não dizer que nunca fiquei sem tomar o remédio, houve raras vezes em que isso aconteceu, mas por pouco tempo, coisa de 2, 3 dias no máximo. Nesses casos, a pressão logo subiu, acompanhada de tontura, fraqueza e mal estar”, diz a aposentada.
Hábitos saudáveis são fundamentais para controlar pressão alta
O remédio é, sem dúvidas, parte essencial do tratamento para controlar a pressão alta, mas não deve ser a única medida adotada pelo paciente que deseja evitar riscos cardíacos. Aliado ao produto, é preciso mudar o estilo de vida, buscando hábitos mais saudáveis, com destaque para a alimentação balanceada, prática de atividades físicas regulares, corte de cigarro e redução do consumo de álcool.
“As práticas mais recomendadas como complemento ao tratamento da hipertensão são: fazer atividades físicas, como caminhadas, natação e dança; deixar de fumar; reduzir o consumo de sal na alimentação, com corte de alimentos industrializados, gordurosos, massas e pães condimentados; aumentar o consumo de água e fibras”, informa a cardiologista Ana Catarina de Medeiros Periotto.
Foto: Shutterstock