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    Alzheimer: Quais são os primeiros sintomas? Como é o tratamento? Saiba tudo sobre a doença!

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    O Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa que afeta diversas funções cognitivas, de modo que elas vão se perdendo progressivamente. Ainda sem causa devidamente estabelecida, ele afeta mais comumente pessoas na terceira idade, mas há casos em que os sintomas aparecem mais cedo. A evolução do quadro implica em mudanças drásticas na vida do paciente, que tende a ficar cada vez mais dependente da ajuda de terceiros.

     

    Principais sintomas do mal de Alzheimer

     


    Isso ocorre porque desde o início o paciente passa a não mais ser capaz de realizar ações simples que antes fazia naturalmente. Nos primeiros estágios da doença,
    o sintoma principal é a perda de memória recente. Por mais que consiga se lembrar de fatos de anos atrás, situações que aconteceram há minutos são logo esquecidas. Isso faz com que os pacientes fiquem repetitivos, falando e perguntando as mesmas coisas com frequência.     

    Ainda na fase inicial costuma haver defasagem na linguagem, com vocabulário mais pobre e dificuldade para lembrar nomes de objetos e interpretar textos. Com o avançar da doença, os sintomas evoluem para alterações de comportamento, como agitação, agressividade, alucinações e depressão. Sem autonomia alguma, o paciente precisa que a família esteja por perto para ajudá-lo no dia a dia.

     

    Importância da família e do diagnóstico precoce no tratamento do Alzheimer

     


    “É muito comum
    familiares que ainda são responsáveis pelo cuidado direto com o paciente desenvolverem a chamada síndrome do cuidador, que se caracteriza por esgotamento mental, emocional e físico”, alerta o geriatra Danilo Yábar. “É importante que o médico responsável pelo paciente explique os estágios da demência de Alzheimer, para que assim fique mais fácil compreender sua evolução. Uma família bem orientada tende a atravessar essa fase com mais serenidade”, explica.
    Apesar do mal de Alzheimer não ter cura e piorar com o tempo, o tratamento consegue retardar seus efeitos, permitindo que o paciente aproveite por mais tempo uma boa qualidade de vida. Por isso é tão importante que o diagnóstico seja feito o quanto antes. Se o tratamento for iniciado ainda nos primeiros estágios da doença, as chances de amenizar os sintomas são maiores.  

     

    Tipos de tratamento do Alzheimer

     


    Há dois tipos de tratamento para o
    Alzheimer, o medicamentoso e o não medicamentoso. No primeiro caso, a função do tratamento é retardar a progressão da doença. “Os medicamentos que não influenciam no mecanismo da doença, mas atuam sobre os sintomas. De modo geral, melhoram a evolução da doença, mas não interrompem a sua progressão”, explica o geriatra José Eduardo Martinelli.

    Já o tratamento não medicamentoso deve correr em paralelo, abrangendo uma série de procedimentos com o objetivo de manter a sociabilização do paciente. “Deve-se evitar que ele se isole (o que é uma condição natural do doente), estimulando-o a participar de aniversários de familiares, comemorações de datas festivas, e a frequentar espaços como feiras, shoppings, supermercados e pequenas excursões. Naturalmente, a participação do acompanhante nesse processo é essencial”, afirma Martinelli.

     

    Prevenção e importância da intelectualidade

     


    Não existem métodos comprovados para a prevenção da demência no mal de Alzheimer, mas
    a prática de atividades que estimulam a mente e o corpo definitivamente contribuem para desacelerar a evolução do quadro. Ainda segundo José Eduardo, falar outro idioma, por exemplo, colabora nesse sentido, mas o mais importante é manter-se socialmente ativo, participando de todas as atividades sociais possíveis.

    O médico reforça também o papel significativo da escolaridade e da intelectualidade como aliados do combate ao Alzheimer. “Quanto maior a escolaridade do paciente, mais tempo a doença demora para se manifestar, pois essas pessoas apresentam reserva cognitiva maior do que os não escolarizados. Em outras palavras, levam mais tempo para dar sinais da doença”, conclui.

    Foto: Shutterstock

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