O mal de Alzheimer é uma doença que atinge, na esmagadora maioria dos casos, idosos e que provoca degradação de funções neurológicas. Entre as consequências do problema estão a redução progressiva da memória, além da capacidade de se comunicar, se orientar e de prestar atenção. O Alzheimer ainda não tem cura, mas o tratamento é importante para diminuir os sintomas e desacelerar o progresso da doença.
Medicamentos diminuem desequilíbrio químico no cérebro
Uma das principais abordagens contra o Alzheimer é o uso de medicações. “Os medicamentos agem como inibidores da colinesterase e, consequentemente, levam a uma elevação dos níveis de acetilcolina, que é um neurotransmissor que se encontra reduzido nos pacientes com Alzheimer”, afirma o geriatra Danilo Yábar Bambarén.
Além disso, a ação dos medicamentos busca reduzir a lesão dos neurônios, melhorar a transmissão dos sinais nervosos e a capacidade de memorização do paciente.
Terapias dão mais qualidade de vida a pacientes com Alzheimer
Pacientes com distúrbios de comportamento também devem fazer uso de outros medicamentos, que ajudam a dar mais qualidade de vida, como destaca o especialista: “É importante informar também que alguns pacientes, não importando o estágio da doença, se beneficiam de tratamento com antidepressivos, anticolinesterásicos, analgésicos e antipsicóticos para sintomas mais aflorados”, afirma Bambarén.
No entanto, o tratamento medicamentoso não é a única opção disponível para o Alzheimer e pode ser associado a outras medidas. “Hoje, a fisioterapia, a nutrição, a fonoaudiologia, a enfermagem e a terapia ocupacional são extremamente necessárias para evitar o avanço rápido da doença”, finaliza Bambarén. Diversas atividades do dia a dia podem ajudar no tratamento, estimulando o cérebro do paciente a se manter ativo.
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